28 de março de 2024
Colunistas Ligia Cruz

A máscara caiu

Fonte: G1

Logo que começou a tensão entre Rússia e Ucrânia, publiquei um texto sobre a geopolítica e o oportunismo da Otan/Biden no conflito.

Algumas pessoas, que de fato não me lembro os nomes e não me conhecem, me acusaram de escolher o lado errado e de apoiar o malvadão do Putin, o invasor comunista.

O propósito era mostrar os vários aspectos do conflito, as facetas dos países da Otan e a quebra de um tratado feito após a Segunda Guerra Mundial. Nesses tempos de tintas fortes tudo pode parecer o que não é.

Muito bem, cinco meses se passaram e o que foi dito sobre o Zelensky está se configurando.

O sujeito é um ator em pleno exercício da profissão, um poço de vaidades e mesquinho.

Insuflou uma guerra, acossado pelos Estados Unidos e membros da poderosa e boquirrota aliança militar do Atlântico Norte, acreditando que os demais europeus pegariam em armas para enfrentar a Rússia e defender seu intento de levar a Ucrânia para dentro do bloco e ele ser digno ao prêmio Nobel ou ao Oscar. Então, ele seria mais um grande líder celebrado no Velho Continente.

Desta vez ele está interpretando o papel do injustiçado e bem acompanhado líder mundial. Uma foto sexy no palco de guerra. E os congressistas socialistas de toda a Europa, que o ovacionaram, já não estão mais com ânimo e paciência para ele. Seu maior defensor, Boris Johnson, já caiu. E ele não está nem aí para o seu povo, levado à uma guerra inconsequente.

E a Europa que comprou a briga dele vai passar frio no próximo inverno.

Aí está a cena que o mundo está criticando, pela frieza e falta de escrúpulos. Para entender melhor a coisa toda, assistam “O presidente” na Netflix, onde ele é o ator principal, que interpreta o papel de presidente. Ou seja de si mesmo, caricato. Fato que o alçou à presidência como protesto à extrema direita do país. Aí está.

E Putin continua firme, sob uma centena de embargos. O oposto de seu vizinho, um estrategista, rico, célebre e aplaudido pelo seu povo. E já está se aprumando com outros pares internacionais para enfrentar toda a crise. Muitos países começaram a comercializar com Moscou.

O americano Joe Biden que ficou por trás insuflando o conflito, não tem mais muito fôlego e levou a crise para dentro de casa. Sem ler o teleprompter ele se perde no texto e está derretendo diante do seu país e dos de líderes mundiais. Sua capacidade cognitiva está falhando e ele vai deixar para as próximas gerações um caudaloso rio de problemas.

A derrocada do dólar, principalmente junto ao grupo do petróleo está acontecendo. É o começo do fim da liderança mundial para os Estados Unidos, que cresceu sob a égide do consumo e das guerras. Será catastrófico ver o padrão americano esvanecer, enquanto o povo paga a conta, desta vez dos achaques do Zelensky. Mais um populista para os anais da história.

Ligia Maria Cruz

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

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