20 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Arte é tudo! Tudo é Arte!


‘Lolita Express’ era o apelido do Boeing 727 do Jeffrey Epstein.
Varias celebridades,magnatas, líderes mundiais e homens de negócio embarcaram nos afrodisíacos cruzeiros da aeronave.
Ja virou rotina na imprensa as denuncias contra gurus,padres,bispos e feiticeiros atrelados a todo tipo de perversão sexual.
Dia a dia as colunas de fofocas apresentam mais um membro da corte Epstein.
Hoje, a jornalista Caroline Graham introduziu (sem duplo sentido, por favor) mais um membro da equipe Epstein no repertório de denúncias contra o bilionário e frequentadores da suas orgias.
Ele se chama Gypsy Gita(70)
Gita é um guru profissional que trabalhou para o bilionário Jeffrey Epstein por quatro anos, 2001 a 2005.
Ele é uma espécie de João de Deus, o terapeuta espiritual brasileiro que antes de ser preso, acusado de abuso sexual,tinha uma rica clientela que incluía ministro da suprema corte e celebridades brasileiras.
Nesse plano, o capeta exerce magnifica influencia.
A devassa na vida do bilionário Epstein é um tema excitante para as colunas de fofocas . Poucos resistem à curiosidade em saber detalhes sobre aquele mundo sinistro.
Gita, surge agora como uma nova fonte de revelações. Nas badaladas orgias, Gita revela que encontrou Principe Andrew em três ocasiões e o massageou duas vezes.
“Ele descreveu o Príncipe como sendo ‘indiferente’, acrescentando: ‘Eu não sabia nem quem era Andrew’ ” revela Caroline Graham.
O povo da espiritualidade é descolado de bens materiais e não tem grande interesse por títulos de nobreza e representações terrenas de poder,
Ainda que as fotos mostrem que o guru era ‘arroz de festa’ nos eventos da alta roda de Los Angeles,em seu artigo,Caroline Graham, destaca os comentários do Rasputin hollywoodiano encarregado do preparo físico e espiritual dos convidados de Epstein:
“O ‘guru das estrelas’ de Hollywood descreveu ter dado uma massagem no Príncipe Andrew dentro da mansão ‘estranha e assustadora’ do pedófilo condenado Jeffrey Epstein(…) Ele descreveu o Príncipe como sendo ‘indiferente’, acrescentando: ‘Eu não sabia quem era Andrew. A maioria dos americanos, pelo menos até recentemente, não teria a menor ideia de quem ele é.
‘Eu o achei um pouco estranho, arrogante, ‘off ‘ de alguma forma que eu não conseguia definir. Ele era indiferente e estranho.’
O Sr. Gita, um curandeiro espiritual nativo americano que trabalhou com celebridades, incluindo o presidente dos EUA Donald Trump e a atriz Minnie Driver, foi apresentado a Epstein e sua suposta ‘senhora’ Ghislaine Maxwell quando Trump passou seu número de telefone.
Ele descreveu que entrar na casa de £ 55 milhões de Epstein em Manhattan, era como entrar em ‘um mundo estranho e distorcido’, acrescentando: ‘Foi assustador. Depois de passar pelas grandes portas da frente, havia um balcão onde se registrava e depois vira-se à esquerda para ir para a sala de estar onde os visitantes esperavam.
“Havia uma enorme parede de globos oculares protéticos. Devia haver pelo menos 150. Jeffrey dizia: ‘Não se esqueça de que você está sendo vigiado o tempo todo.’
Ele disse que Epstein – que se matou(?) na prisão no ano passado enquanto estava detido por várias acusações de abuso infantil – sempre usou um ‘uniforme’.
“Eu o massageei várias vezes e ele sempre usava moletons com os dizeres Harvard ou Yale”, disse ele.
O Sr. Gita acrescentou: ‘Ele sempre tinha esse sorriso no rosto, como se ele fosse o cara mais inteligente da sala. Estive perto de celebridades e bilionários que têm Monets nas paredes, então não fiquei impressionado com ele.”
Uau! Gita é original!
Não deu a menor bola para o que rolava entre muros e a grana que embolsou dos seus provedores mas ficou impressionado sobretudo porque seus bilionários clientes da alta roda tinham quadros de Claude Monet (1840-1926)pintor francês considerado um dos mais importantes da Escola Impressionista.
Convenhamos! Ficar ‘impressionado’ com Monet é da esfera do espírito. Gita é um sensivel deslumbrado transcendental!

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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