19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Mês de agosto, traz desgosto?

The Flash é o temido hacker, que “de madrugada, invadia e aterrorizava os sites do governo, postando difamatórias charges contra as autoridades da República”.

O personagem-chave desperta curiosidade no livro A BESTA DE PASADENA.

O “garoto”, de cabelos ruivos, caiu nas graças do delegado Dirceu, da 13ª DP, do Rio de Janeiro, que o transformou num “hacker do bem”.

Prestou a sua eficaz colaboração à Operação Zenith, sem a qual a Força-tarefa não teria apreendido o arsenal de armas da mais violenta facção de traficantes do Rio.”

Foi recrutado pela Polícia Federal para “se infiltrar nas profundezas da Deep Web e vencer a guerra subterrânea contra os pedófilos”, como narro em detalhes no meu romance policial.

Será que as informações obtidas ilegalmente por um hacker seriam aceitas nos tribunais e absolveriam perigosos criminosos, com maléficas consequências para o país?

A resposta é sim!

Os Togados do Supremo, que se divinizam como “Guardiões da Constituição” são, na verdade, os violadores da Carta Magna, a começar pela vergonhosa soltura da prisão do ex-presidente Lula, condenado em todas as instâncias por corrupção.

Mais grave ainda foi a absurda decisão do STF, por 8 votos a 3, que confirmou “a anulação de condenações do ex-presidente Lula na Lava-Jato”, reduzindo a cinzas as memoráveis conquistas da maior operação da história do Brasil contra a corrupção e a impunidade.

As anulações penais foram obtidas através “de mensagens hackeadas”. Violaram o artigo 5º, § LIV da Constituição que não admite o uso de provas ilícitas, quanto mais para inocentar criminosos condenados por corrupção na 2ª e na 3ª instância judicial.

A marcha da insensatez continuou quando um Togado ordenou que o Senado abrisse a CPI da Covid com o “objetivo de investigar a responsabilidade do governo federal na pandemia”, numa interferência direta na esfera de atuação do Executivo.

Instalada a CPI, como determinou o Supremo, travestido em Partido político, os senadores oposicionistas se aventuraram num “super pedido” de impeachment contra um Presidente da República, eleito democraticamente.

Foi um retumbante fracasso congressual.

Inconformado, o Togado que “ajudou a criação do PT”, apoiado pelos holofotes da sórdida mídia, partiu para a ofensiva de glorificação do voto digital.

O Presidente Bolsonaro revidou: insistiu na adoção do voto impresso auditável JÁ.

Foi quando o Togado desenterrou a estapafúrdia “notícia-crime ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o chefe do Executivo seja investigado no inquérito das FAKE NEWS”.

Quem indicou o Ministro Barroso para o Supremo foi a ex-PresidentA Dilma, a Mandatária impichada pelo grave “crime de responsabilidade”.

Coincidência ou não, a paranoia do Togado Barroso de manter o voto digital não auditável em 2022 faz parte do complô que soltou o ex-presidiário Lula para eleitoralmente voltar ao poder.

Por que a desesperada cruzada dos Togados em prol da sobrevida da viciada votação digital?

Por que pôr em risco o futuro da Nação com o inseguro sistema eleitoral brasileiro?

A mega manifestação no 1º de agosto legitimou o mandato do Presidente da República e lhe deu razão: o país precisa de “eleições limpas e democráticas”.

Será que a apoteótica marcha do povo em agosto trará desgosto ao golpe eleitoral do voto digital?

Que Deus ilumine a volta à normalidade e proteja a democracia do Brasil.

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A “Besta de Pasadena” fecha a “Trilogia do Apocalipse”. Explica como o quadro desaparecido da cena aterrorizante de A Besta Aprisionada por Mil Anos, da célebre Tapeçaria do Apocalipse, do Castelo de Angers, na França, está entrelaçado à instabilidade política de um país cheio de intrigas, reviravoltas e de escândalos políticos, como o Mensalão e o Petrolão. Tudo numa narrativa sagaz, extremamente crítica à corrupção e esperançosa da luta em prol da verdade e da justiça num país chamado Brasil.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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