The Flash é o temido hacker, que “de madrugada, invadia e aterrorizava os sites do governo, postando difamatórias charges contra as autoridades da República”.
O personagem-chave desperta curiosidade no livro A BESTA DE PASADENA.
O “garoto”, de cabelos ruivos, caiu nas graças do delegado Dirceu, da 13ª DP, do Rio de Janeiro, que o transformou num “hacker do bem”.
Prestou a sua eficaz colaboração à Operação Zenith, sem a qual a Força-tarefa não teria apreendido o arsenal de armas da mais violenta facção de traficantes do Rio.”
Foi recrutado pela Polícia Federal para “se infiltrar nas profundezas da Deep Web e vencer a guerra subterrânea contra os pedófilos”, como narro em detalhes no meu romance policial.
Será que as informações obtidas ilegalmente por um hacker seriam aceitas nos tribunais e absolveriam perigosos criminosos, com maléficas consequências para o país?
A resposta é sim!
Os Togados do Supremo, que se divinizam como “Guardiões da Constituição” são, na verdade, os violadores da Carta Magna, a começar pela vergonhosa soltura da prisão do ex-presidente Lula, condenado em todas as instâncias por corrupção.
Mais grave ainda foi a absurda decisão do STF, por 8 votos a 3, que confirmou “a anulação de condenações do ex-presidente Lula na Lava-Jato”, reduzindo a cinzas as memoráveis conquistas da maior operação da história do Brasil contra a corrupção e a impunidade.
As anulações penais foram obtidas através “de mensagens hackeadas”. Violaram o artigo 5º, § LIV da Constituição que não admite o uso de provas ilícitas, quanto mais para inocentar criminosos condenados por corrupção na 2ª e na 3ª instância judicial.
A marcha da insensatez continuou quando um Togado ordenou que o Senado abrisse a CPI da Covid com o “objetivo de investigar a responsabilidade do governo federal na pandemia”, numa interferência direta na esfera de atuação do Executivo.
Instalada a CPI, como determinou o Supremo, travestido em Partido político, os senadores oposicionistas se aventuraram num “super pedido” de impeachment contra um Presidente da República, eleito democraticamente.
Foi um retumbante fracasso congressual.
Inconformado, o Togado que “ajudou a criação do PT”, apoiado pelos holofotes da sórdida mídia, partiu para a ofensiva de glorificação do voto digital.
O Presidente Bolsonaro revidou: insistiu na adoção do voto impresso auditável JÁ.
Foi quando o Togado desenterrou a estapafúrdia “notícia-crime ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o chefe do Executivo seja investigado no inquérito das FAKE NEWS”.
Quem indicou o Ministro Barroso para o Supremo foi a ex-PresidentA Dilma, a Mandatária impichada pelo grave “crime de responsabilidade”.
Coincidência ou não, a paranoia do Togado Barroso de manter o voto digital não auditável em 2022 faz parte do complô que soltou o ex-presidiário Lula para eleitoralmente voltar ao poder.
Por que a desesperada cruzada dos Togados em prol da sobrevida da viciada votação digital?
Por que pôr em risco o futuro da Nação com o inseguro sistema eleitoral brasileiro?
A mega manifestação no 1º de agosto legitimou o mandato do Presidente da República e lhe deu razão: o país precisa de “eleições limpas e democráticas”.
Será que a apoteótica marcha do povo em agosto trará desgosto ao golpe eleitoral do voto digital?
Que Deus ilumine a volta à normalidade e proteja a democracia do Brasil.
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A “Besta de Pasadena” fecha a “Trilogia do Apocalipse”. Explica como o quadro desaparecido da cena aterrorizante de A Besta Aprisionada por Mil Anos, da célebre Tapeçaria do Apocalipse, do Castelo de Angers, na França, está entrelaçado à instabilidade política de um país cheio de intrigas, reviravoltas e de escândalos políticos, como o Mensalão e o Petrolão. Tudo numa narrativa sagaz, extremamente crítica à corrupção e esperançosa da luta em prol da verdade e da justiça num país chamado Brasil.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.