28 de março de 2024
Adriano de Aquino

Quero mudar de pavilhão nesse sanatório a céu aberto


Uma ‘tribo de Gandhi’, num país que registra em torno de 60 mil assassinatos por ano, entuba exibição diária de fuzis nas mãos de marginais, não se espanta mais com políticos assassinados a troco de 50 mangos mas, se vexa e faz biquinho ao ver um sujeito exibindo uma arma na cintura na visita ao seu pai convalescente num leito de hospital.
Pra mim, pouco importa se o sujeito é filho do presidente que sobreviveu a um ataque e cujo o staff ministerial recebe ameaças diárias de morte.
O que importa é que se um sujeito, nessas circunstâncias, que se sinta ameaçado, saiba atirar e que tenha capacidade de autodefesa e resistência ao ataque de um assassino a soldo ou um fanático, é compreensível que ele expresse ‘poder de persuasão’.
Esse tipo de poder remete para a capacidade de alguém persuadir outras pessoas. A persuasão é uma forma de comunicação estratégica que é feita através de argumentos lógicos ou simbólicos.
Não me espantaria que, membros da ‘tribo de Gandhi’ achem que esse post uma apologia às armas ou uma defesa do governo.
Não é uma coisa, nem outra!
É um dado da realidade.
A menina da foto vai a praia em Israel. Se diverte ao lado dos banhistas portando publicamente seu ‘poder de persuasão’.
Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios de Israel é de 1,8, abaixo da média da OCDE de 3,7.
Ainda assim, ela sabe que qualquer vacilo explode um lugar e mata dezenas de pessoas.
O ‘pacifista’ dos trópicos sangrentos não se preocupa com isso! Ele vive com a consciência tranquila. Não é ele que mata!
E, certamente, seu nome não constará dos milhares de óbitos registrados no país por conta das rajadas de balas das facções do Terror.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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