Coloco-o, junto a Nelson Rodrigues, na rara categoria dos artistas que vararam a ciência política e a antropologia, com magistral criatividade.
Os dois criaram personagens ‘imortais’, identificáveis como espécie em meio à sociedade brasileira.
Para mim, os dois, são destacados antropólogos da cultura urbana de classe média, de ricos artistas, militantes e intelectuais nativos bem nascidos (sic), amamentados pela ideologia televisiva de massas, expressada na verve da militância tresloucada que ‘vive’ para e pelas causas sentimentalistas, sem qualquer vinculação com a realidade,a lógica e a razão.
Hoje, ao receber inúmeras manifestações solicitando meu apoio a luta de Evo Morales pela democracia e contra o ‘golpe’ na Bolívia, via e-mail, WhatsApp, sites de ativismo, postagens no Twitter etc, minha memória vagou no tempo.
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.