Leio que a vacina da Johnson e Johnson provocou uma forte reação imunizatória nos voluntários submetidos ao teste. Boa notícia.
Leio também algumas previsões de que o chamado efeito de imunização do rebanho pode acontecer antes da vacina chegar
Não acredito. Nesse caso, o período de contrair Covid 19 teria caído a tal ponto que o próprio investimento maciço na vacina talvez nem seja recompensado.
Na imunização de rebanho é tão grande o número de pessoas que contraem a doença que ela não tem mais campo para se propagar.
Estou confuso a respeito disso. O fato de terem reduzido em muito as precauções sociais pode nos levar a essa situação.
A volta ao futebol já mostrou vários casos de contaminação ampla. Primeiro foi o time do Goiás, na semana passada caiu o time do Flamengo e agora o Fluminense anuncia nove casos entre seus jogadores.
Estou com dificuldade em processar os dados. O hospital de campanha do Ibirapuera fechou hoje com a alta do último paciente com Covid-19.
O número de mortos pela doença está abaixo de mil há mais de uma semana. No entanto, ainda é possível que a doença tenha uma segunda onda, dependendo de como a encaramos.
Inglaterra e Espanha vivem esta situação. Não sei o que é possivel fazer no Brasil, uma vez que as pessoas não vão aceitar nenhum tipo de limitação.
Sem nenhuma base científica, arrisco a afirmar que o vírus talvez esteja menos destruidor. Suas mutações tendem a se tornar mais brandas para que sobreviva e se espalhe por um número maior de pessoas.
Pensei que teríamos sol e na verdade o tivemos sob as nuvens. No noticiário político, desponta apenas uma tentative de Michele Bolsonaro de censurar a música dos Detonautas, Ei Michele.
Como sempre essas tentativas acabam tornando mais popular aquilo que você quer censurar.
O problema de ficar velho é ver as coisas se repetirem. Algumas até que merecem, como por exemplo belos dias de primavera. Que venha o domingo.
Fonte: Blog do Gabeira