Dia de Wilson Witzel na CPI. Ele foi com proteção judicial e procurou se defender das acusações de corrupção e denunciou a política de Bolsonaro.
Foi uma aparição mais curta pois ele deixou a sala no momento de confronto com os senadores governistas.
Witzel reviveu aquela história em torno da morte de Mariele: a ida de um dos assassinos ao condomínio onde mora Bolsonaro. Segundo o depoimento inicial de um porteiro, o assassino perguntou por Bolsonaro.
Segundo Witzel, Moro colocou a Polícia Federal no caso e o porteiro resolveu mudar de ideia.
Não sei se essa história pode ser mesmo ressuscitada. O porteiro deve estar cada vez mais longe, procurando paz pelo resto da vida.
No front da pandemia, Nova York está voltando à vida normal e o governador acha que é um momento de celebração. Sem dúvida, graças ao processo de vacinação em massa, os Estados Unidos conseguem agora vislumbrar um futuro.
O preço foi alto. Nesta semana, o número de mortos lá alcançou a marca de 800 mil. Não chega a ser o dobro do Brasil, mas são números realmente assustadores.
Hoje fiquei feliz com a decisão da Ministra Carmem Lúcia suspendendo a devolução da madeira apreendida na Amazônia. A devolução tinha sido determinada pela Justiça Federal do Pará.
A Ministra compreendeu que é uma decisão prematura pois ainda há uma investigação em curso, inclusive envolvendo o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O bolsonaristas disseram que mais de um milhão de motocicletas participaram da demonstração com Bolsonaro no sábado. Um recorde digno do Guinness, segundo eles.
Os dados ficam mais claros agora com os dados de medidores na própria estrada: foram pouco mais de 6.500 motos.
Esta compulsão por mentir é uma bobagem. Foi uma grande demonstração, no nível máximo que a extrema direita pode produzir. Nada mais.
No podcast de ontem, enquanto Lauro Jardim falava das últimas mentiras, tentei apresentar uma rápida visão histórica desse processo que começou, na verdade, com a ideia de que as evidências não contam, mas sim a versão. O período da pós-verdade chegou a ter seus defensores teóricos e agora desemboca nisso, nesse ataque ao funcionamento da própria democracia.
Menos que ontem, o sol apareceu para nos saudar. O inverno no Rio traz pequenas mudanças mas de muita qualidade. O clima é bom para comer, dormir, trabalhar. O único problema meio incomum no inverno é a quantidade de mosquitos. De modo geral não gostam de mim, mas ainda assim não estão perdoando. Fazem voos rasantes e picam para valer.
Costumo dizer que em quase todo lugar bonito do Brasil tem mosquito. Mas não estava acostumado com eles nesta época do ano.
Dizem que isto é falta daqueles caminhões com nuvens de fumaça, os chamados fumacês. Não sei, suspeito que seja apenas um dado a mais na degradação ambiental das grandes cidades.
Fonte: Blog do Gabeira