Washington Post publica hoje um grande material sobre os 50 anos da guerra contra as drogas . O tema foi lançado por Richard Nixon em junho de 1971.
De lá para cá houve muitos confrontos armados, mortes, mas o resultado não foi assim tão compensador, exceto pelo fato de que mobilizou verbas, cargos e toda uma burocracia para a guerra contra substâncias que seguem aí.
Um dos objetivos do artigo é examinar a repercussão da guerra contra as drogas na América Latina que foi também um dos palcos decisivos para a estratégia de Nixon.
O amigo e editor José Mário me mandou uma introdução do livro sobre o pintor Alberto da Veiga Guignard, intitulado O Anjo Mutilado.
Sei da existência de Guignard desde os anos 60. Um grande pintor que viveu em Minas mas era também uma pessoa ingênua que não sabia administrar o dinheiro, não se interessava tanto por um preço justo pelo seu trabalho, vivia na casa de amigos.
O autor do livro é Marcelo Bortoloti e assim que terminar a leitura faço uma pequena resenha.
Dia de CPI, desta vez o Secretário de Saúde do Amazonas, Marcelus Campello. Os senadores amazonenses caíram em cima quando disse que a crise de oxigênio em Manaus durou apenas dois dias.
Pelo menos, ele deu uma informação importante, Pazuello sabia da crise antes da data que admitiu na CPI.
As ações da Coca Cola caíram em US$4 bilhões depois que o craque Cristiano Ronaldo afastou duas garrafas da mesa em que concedia uma entrevista e a substituiu por água.
Cristiano deu a entender que era melhor beber água. Na verdade, ele parece apontar um pouco para o futuro, uma vez que não é só o valor da Coca-Cola que cai mas o próprio valor da água é que vai se fortalecendo com o tempo.
Aliás, num contato que tive com a Secretaria de Planejamento de Minas acentuei que o circuito das águas deveria merecer mais atenção.
Estive em Caxambu e fiz um programa sobre a produção de água mineral na cidade. Às vezes, a produção de água mineral nessa região é vista como uma atividade em declínio.
Nesse encontro, disse que meu palpite iria numa direção diferente. A água iria se transformar num produto muito procurado e teríamos com as diversas águas a mesma relação que hoje existe com o vinho.
Era apenas um palpite, mas esse gesto do Cristiano Ronaldo fortaleceu a ideia de que estou num rumo não sei se certo, mas pelo menos provável.
Fonte: Blog do Gabeira