15 de março de 2025
Adriano de Aquino

USAID

Um artigo acadêmico postado na Rede SciELO – Coleções Nacionais- intitulado “Modernização e repressão: a Usaid e a polícia brasileira” analisa aspectos importantes, mas pouco conhecidos, da atuação da United States Agency for International Development (Usaid) no Brasil: a assessoria para treinamento e modernização técnica das corporações policiais.

Embora já existisse antes, o programa de assessoria policial foi intensificado após a Revolução Cubana e reinterpretado à luz das teorias de modernização em voga na década de 1960, que prometiam aos países pobres alternativa de desenvolvimento melhor do que a via revolucionária”.

O texto acentua que o funcionamento desse programa – que no Brasil esteve em vigor entre 1960 e 1972 – buscava compreender os objetivos de ambos os lados envolvidos…[ops!]

As notícias recentes reveladas pelo novo governo norte-americano, recoloca a USAID num processo de intervenção pactuada entre dirigentes brasileiros e os governos democratas dos EEUU, com epicentro na gestão Biden.

No Brasil, a ‘democracia é relativa”.

Lula e, o tempo também.

Pouco se sabe sobre o passado, por isso o presente pode ser reeditado de acordo com a vontade do poder estabelecido e poucos, muito poucos, sabem do ocorrido e o que essas intervenções significam para o país.

O aforismo “a história acontece como tragédia e se repete como farsa” criado por Karl Marx em relação ao golpe de Estado que levou Napoleão III ao poder, na França do século 19, poderia perfeitamente ser uma inscrição perpétua nas fachadas dos nossos prédios públicos.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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