18 de abril de 2024
Adriano de Aquino

O imposto eleitoral

Imagem: YouTube

O Imposto Eleitoral (vulgo Fundo) é uma chantagem da classe política contra a nação.
O gradual desmonte da corrupção, incrustado na velha tática da ORCRIM que estruturou a esbórnia do “financiamento” empresarial de campanha, envolvendo inclusive desvio de “fundos” de empresas estatais, sacudiu os interesses das legendas partidárias.
A perspectiva de perder a bocada, fez a classe política se unir no ataque imoral aos recursos públicos.
Com isso, o deboche e o desrespeito ao contribuinte ficou evidente quando essas tropas de espoliadores, para disfarçar o saque monstruoso, inventaram a alegação ridícula de que o Fundo Eleitoral é um “pedágio” que a sociedade é obrigada a pagar para garantir a Democracia.
Esse “imposto” é similar à tática mafiosa e miliciana que ameaça a segurança física e econômica dos comerciantes, entregues à própria sorte – quer dizer, sujeitos a assaltos e espoliações fiscais – para vender segurança.
É revoltante!
O país na pindaíba, sem recursos para suprir demandas sociais urgentes, assistir o deboche dos parlamentares defendendo sigilo das despesas e pleiteando aumento bilionário da cota do Imposto Eleitoral.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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