3 de outubro de 2024
Adriano de Aquino

As Supremas Cortes

Imagem: Arquivo Google – Gazeta do Povo

Mesmo com a mordaça contra críticas aos ministros do STF, amarrada pelo Alexandre de Moraes a pedido do Toffoli, a opinião pública não se amedronta e senta o sarrafo nas decisões que agridem o direito, oriundas dos membros do supremo.
Essa é a grande virtude da democracia.
Ela tem o poder de imobilizar a ira dos togados que no fundo desejariam ‘trocar’ os seus camaradas ‘condenados’ e presos por prática de crime comum, por cidadãos honestos que abrem o verbo contra os membros da corte,parlamentares e a casta política em geral.
É a democracia que impõe limites aos togados que no fundo teriam um enorme prazer em prender todos os usuários de rede que os criticam abertamente nas redes sociais.
Quando algum cidadão exaltado não se contém e solta o verbo na cara de um ministro em local público, o ‘ofendido’, para fazer valer uma autoridade apenas representativa, porque desprovida do respeito da sociedade, manda a polícia prender o cidadão por desacato à autoridade.
O que os Supremos mais fazem é mandar soltar levas e mais levas de condenados em instâncias inferiores.
Fazem isso ao abrigo da lei.
Porém, não demonstram real interesse em que a própria Suprema Corte agilize processos e conclua julgamentos no rito intitulado transitado em julgado.
A sociedade brasileira não viu até o momento nenhum processo no STF ser concluído em harmonia com os trâmites antecedentes.
A maior parte dos processos morre no STF por decurso de prazo.
Será a justiça de instâncias inferiores tão incompetente assim?
Despreparadas a ponto de não tocarem com correção os processos que julgam?
Sabemos que não!
Sabemos sim onde deságuam e a quem beneficia as benesses jorradas da Suprema Corte.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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