3 de maio de 2024
Editorial

Aquecimento para as eleições

Imagem: Google Imagens – http://www12.senado.leg.br

A sorte está sendo lançada. Mais do que perguntar aos brasileiros o que eles desejam para o país, cabe indagar agora o que eles imaginam que possa acontecer nos próximos tempos ou daqui por diante. Que Deus inspire nosso povo e nos livre de seus eventuais desatinos!

O Brasil demonstra estar cansado de ler e ouvir a palavra democracia ser deturpada à exaustão pela esquerda. Usada a propósito de tudo, o que se vê são usuários, das mais variadas correntes, exaltando-a de um lado, mas praticando as mais odiosas ilicitudes, alheios ao respeito aos seus princípios básicos.

Muitos foram os crimes de corrupção praticados por quem vive exortando a democracia e que foram “perdoados” pelo STF.

O grande problema do sistema democrático é permitir fazer coisas nada democráticas, democraticamente. E assim caminha o Brasil.

O conceito de democracia: “Governo em que o povo exerce a soberania. Sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas”.

Se a soberania é exercida pelo povo, por que os principais projetos de lei elaborados pelos políticos não são votados pelo povo através de plebiscito? Se os representantes eleitos pelo povo não correspondem aos seus anseios, esse não seria o melhor caminho para fazer valer a vontade do povo?

O Brasil vai enfrentar novamente as urnas. Aquelas mesmas “confiáveis e auditáveis” segundo o TSE. Sigamos…

Que país é este em que o dever compulsório do voto se sobrepõe ao direito do cidadão de decidir se quer ou não participar do pleito? Voto obrigatório?

Numa democracia verdadeira, o voto jamais seria obrigatório e não haveria qualquer punição para quem não votasse. Certamente, devido à qualidade dos nossos políticos, eles devem ter medo de não conseguirem nenhum voto. Nos EUA, a maior democracia do mundo, onde o voto é “democrático”, ou seja, não obrigatório, a abstenção é de 35 a 40%. A luta dos candidatos, além de apresentarem suas propostas, é obter votos dos abstencionistas.

Que candidatos são estes que na TV têm enorme capacidade de construir um “país perfeito” mas, quando eleitos, se notabilizam pela inigualável competência de frustrar as nossas expectativas?

Que eleições são estas em que, ao mesmo tempo em que mobilizam a esperança, incentivam o medo da punição? Bloqueio do título ou a irrisória multa que nos obriga a pagar um DARF no Banco do Brasil e levar o comprovante a uma unidade do TRE de sua cidade para comprovar o pagamento? Trabalho burocrático desnecessário.

Queremos um recall a cada dois anos (no mínimo) de nossos congressistas, presidente, governadores, prefeitos e, obviamente, dos ministros do STF, cuja vitalícia nomeação os torna inimputáveis e Senhores do país. Isso tem que mudar de alguma forma.

Na realidade, temos que ter consciência de que somente o Brasil tem que ganhar. Nosso país é que precisa vencer, e nós, brasileiros, precisamos de Ordem e Progresso, como diz nossa bandeira, tão desprezada pela esquerda e resgatada pelo atual governo.

Uma parcela significativa de brasileiros é partidária entusiasta de cada uma das duas correntes políticas em disputa pela presidência da República. É a famosa polarização. Mas há os que, a contragosto, votam em Ciro, Simone ou nos demais, com a intenção de barrar a volta de Lula e a não continuidade de Bolsonaro. Tanto uns quanto outros conformaram-se em tapar o nariz e votar naquele que consideram o menos pior. Isso pode dar certo? Nunca!!!

Somos o único país no planeta onde um político condenado (e descondenado) participa das eleições, com o óbvio apoio de artistas e intelectuais, todos ansiosos pelas benesses da Lei “Roubanet”.

Como se isso não bastasse, as nossas instituições, atualmente, não estão merecendo nossa confiança, não é?

Temos que mudar! Renovar, principalmente, na Câmara e no Senado. Ali é onde se ganha o jogo, ou melhor, o campeonato; e serão 4 anos de disputa entre os políticos encastelados e o povo que grita por reformas realmente completas e não minirreformas acochambradas pelo Congresso, tais como: a política, a tributária e a previdenciária, para que, ao final, consigamos uma completa reforma na Educação e na Saúde, objetivo de 99% do povo brasileiro.

Sim, não estranhem, é no mínimo 99%, já que o restante, não quer que a Educação prospere, pois daí ficaria mais difícil enganá-los.

Valter Bernat

Advogado, analista de TI e editor do site.

Advogado, analista de TI e editor do site.

1 Comentário

  • Rute+Abreu+de+Oliveira+Silveira 23 de setembro de 2022

    Valtinho
    Esse ” nojinho” que alguns sentem do Bolsonaro nunca deveria ser maior do que a certeza de que o ladrão nunca deveria ter a permissão de voltar à cena do crime, ajudado por um Iluministro pra lá de suspeito.
    O que vemos hoje no nosso cenário político é surreal.
    Vamos mudar isso.
    Que tenhamos sabedoria para escolher deputados e senadores que possam realmente trabalhar em prol do povo.
    Que as longas garras do comunismo/socialismo não nos alcancem.
    Deus nos ajude.
    Muito bom o seu texto. Autoexplicativo.
    Rute Abreu de Oliveira Silveira

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *