

Passada a primeira semana de mandato, muitos prefeitos já sentem na pele o pepino que assumiram, e já declararam estado de emergência e calamidade administrativa e financeira.
Muitas prefeituras enfrentam o desafio de organizar a casa nos 100 primeiros dias de governo para, a partir daí, traçar projetos importantes para melhorar a vida da população.
E não adianta ficarem tentando jogar a culpa para os seus antecessores, afinal o eleito assume o bônus e ônus e são sabedores dos pepinos que estão recendo nas mãos e foram esses mesmos pepinos que serviram de plataforma de campanha que levaram a vitória.
Um exemplo é a cidade de Curaçá no norte da Bahia, que nessa última terça-feira, o prefeito eleito declarou através de decreto municipal situação de emergência face à grave problemas de ordem administrativa e financeira.
A medida foi adotada após a nova gestão identificar uma série de irregularidades e problemas estruturais herdados do mandato anterior e um déficit de R$ 2.798.261,78, referentes a salários de servidores efetivos, contratados temporários, cargos comissionados e agentes políticos de diversas secretarias municipais, sem recursos provisionados para quitação.
Ainda segundo o gestor municipal da cidade baiana, entre os fatores que motivaram a declaração de calamidade, destacam-se: suspeitas de irregularidades em contratações públicas, débitos com servidores, dívidas previdenciárias e bancárias e desaparecimento de documentos. Há fortes indícios de favorecimento em processos seletivos e a presença de funcionários fantasmas.
Por que arrumar a casa?
- Avaliação positiva: Uma gestão bem avaliada impacta positivamente nas próximas eleições.
- Melhoria da vida da população: Projetos concluídos trazem benefícios diretos para a comunidade.
- Preparação para o futuro: É preciso ter uma visão de longo prazo e planejar o futuro da cidade.
O que significa arrumar a casa? - Priorizar projetos: Concentrar esforços em projetos que gerem maior impacto.
- Otimizar recursos: Utilizar os recursos de forma eficiente e transparente.
- Fortalecer parcerias: Trabalhar em conjunto com outras instituições para alcançar resultados melhores.
- Melhorar a comunicação: Manter a população informada sobre as ações da prefeitura.
Exemplos de ações para arrumar a casa: - Infraestrutura: Construção e manutenção de ruas, escolas, hospitais e outros equipamentos públicos.
- Serviços públicos: Melhoria na coleta de lixo, iluminação pública e transporte coletivo.
- Desenvolvimento econômico: Atração de investimentos e geração de empregos.
- Assistência social: Ampliação dos programas sociais e atendimento à população em vulnerabilidade.
- Meio ambiente: Preservação do meio ambiente e promoção da sustentabilidade.
O desafio dos prefeitos: - Pressão por resultados: A população exige resultados rápidos e eficientes.
- Recursos limitados: É preciso otimizar os recursos disponíveis para atender a todas as demandas.
- Complexidade dos problemas urbanos: Os problemas das cidades são complexos e exigem soluções inovadoras.
Por fim, “arrumar a casa” não é uma tarefa fácil principalmente para aqueles municípios que forma geridos com ineficiência e ineficácia administrativa e será necessário muito planejamento, dedicação e o apoio da população para que o trem seja colocado novamente nos trilhos, metaforicamente falando.


Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa – FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF – Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator – chefe do blog o ProfessorTM