28 de março de 2024
Colunistas Paulo Antonini

O bode chamado Lula

Vou dizer o que eu acho que está de pano de fundo, como opção eleitoral a essa artificial polarização Bolsonaro x Lula.

Digo artificial, porque ninguém em sã consciencial, vendo a popularidade de um e a rejeição de outro, poderia crer nessas pesquisas fajutas. Então, vamos lá.

Não é segredo que o vice-presidente, Mourão, tem a pretensão de se candidatar, ele mesmo, já deixou essa possibilidade pairando no ar varias vezes. Sua mulher diz aos quatro cantos que será primeira dama.

Não é segredo pra ninguém, que ele e o Presidente, estão tacitamente rompidos desde que se descobriu que um assessor do General Mourão, conspirava em seu próprio gabinete contra Bolsonaro, o que obrigou o General demitir o cara e dizer que nada sabia.

Não é segredo, tampouco, que foram descobertos vários membros do Governo que passavam informações sigilosas à imprensa e aos inimigos de Bolsonaro, entre tantos, Moro e Mourão (não é dupla caipira).

Não é segredo pra ninguém que Mourão está sempre a desdizer o Presidente, como no caso do 5G, das urnas eletrônicas, no combate a pandemia e, a mais recente, que não vê nenhuma perseguição a apoiadores de Bolsonaro.

Mas, a que mais doeu, e me pareceu totalmente fora do timing, foi ele se reunir com o Barroso, fora da sua agenda de trabalho e vindo a confirmar, apenas, após ter sido descoberto.

Todos sabem que o Ministro Barroso conspira dia e noite contra Bolsonaro. Se fosse para ser uma reunião entre representantes de diferentes poderes para uma tentativa de entendimento, deveria estar agendada ou ao menos, divulgada.

É do conhecimento da população que dentro do exército existe uma ala de “melancias” como o General Santos, Mourão, e alguns outros. São poucos e já foram ladeados para a reserva, e os que estavam no Governo, afastados.

De toda forma, gozam de prestígio entre alguns de seus pares.

Não é segredo, que a esquerda está governando o Brasil através do STF, e a banda podre do Congresso.

Quem ganhou as eleições está impedido de governar por quem perdeu, algo inédito e surreal.

Onze pessoas sem um único voto, contra um Presidente eleito por, oficialmente, 58 milhões de eleitores. Pode isso, Arnaldo?

Onde entra, aí, o Mourão?

No vácuo da artificialidade da polarização entre Bolsonaro e o maior ladrão da historia brasileira, Lula.

Ele virá como a panaceia, o salvador. Entre o inferno e o purgatório, teremos um céu azul de um General estrelado.

Opção “perfeita” para os isentões que não suportam os palavrões e maus modos do Bolsonaro e tampouco, votariam no Lula.

Outro indício de que Mourão é a opção das oligarquias criminosas, é que, com toda a zoeira e arbitrariedades contra a constituição e as leis do país cometidas pelos togados, eles deixaram na gaveta o julgamento da chapa Bolsonaro/Mourão, acusados de vencerem com disparos de fakes news… por robôs e com dinheiro “sujo”.

Essa terceira via que representaria Mourão, está sustentada por tudo que há de podre no Brasil, mas, de roupa nova.

Teríamos um Presidente aceito por boa parte da sociedade elitista, artistas abstêmios de dinheiro público, pelos corruptos e suas oligarquias e claro, pelas FFAA, que jamais se sujeitarão a serem comandados por Lula.

Um cenário perfeito para a corrupção se perpetuar e acabarem todos felizes.

Seria na visão deles, tirar o bode da sala.

Foto: Google Imagens – Blog do Ramon Paixão (meramente ilustrativa)

O bode chamado Lula.

Paulo Antonini

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

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