16 de abril de 2024
Tecnologia

Seria o Galaxy S8 a redenção da Samsung?

por Nicolas Muller
Chegar ao topo é muito mais fácil do que manter-se lá por bastante tempo. Foi este paradigma que relaxou a Samsung em relação às suas baterias? Sabemos que existem diversos testes de todos os componentes de qualquer dispositivo antes de colocá-lo à venda, mas não teria a Samsung ficado despreocupada e soberba com os testes por sempre ter seus dispositivos em pleno funcionamento?
Aquela máxima sempre é válida: em time que está ganhando não se mexe. A menos que o time comece a perder, não é mesmo? Foi esta a analogia que aconteceu no recente cenário da Samsung em relação aos seus smartphones. O Galaxy Note 7 era para ser um dos celulares mais completos e teria um resultado excelente para a empresa, não fossem os problemas que a bateria causou.
A escolha de fornecedores, a não exaustão de testes, quem sabe também a pressa em lançar o produto, foram os fatores primordiais para o fiasco que vimos ano passado manchasse negativamente a marca.

No final de março a empresa anunciou o lançamento do Galaxy S8 e S8+ (que mudou o nome, não é mais EDGE). Os dois smartphones vem para lutar pelo topo da lista dos melhores dispositivos. Aparelhos inovadores, com uma vasta forma de segurança de desbloqueios, tela infinita, foi como chamaram as dobras laterais, superior e inferior. O telefone sem dúvidas vai ser almejado por diversas marcas.
Então, lhes pergunto: Seria o Galaxy S8 a redenção da Samsung?
Em sua apresentação, que lhes convido a assistir caso ainda não tenham feito, a Samsung foi enfática ao dizer que tiveram um cuidado especial em testar de diversas formas a bateria. Atualmente cada bateria de smartphone é testada por menos de 60 minutos dentro do telefone antes de ser aprovada para comercialização. Esta informação é média entre todos os fabricantes.
Em janeiro a Samsung lançou um comunicado oficial, onde foi divulgado o problema no arredondamento das baterias. Esta curvatura teria causado curto-circuito. Agora ela criou um programa de testes para suas baterias, são 8 itens avaliados:
Teste de durabilidade: São testes de carga e descarga, incluindo sobrecarga. Testes de estresse de temperaturas extremas.
Carga e descarga: depois da durabilidade, são forçadas as cargas e descargas de baterias, para ver o condicionamento delas.
Inspeção visual: as baterias são inspecionadas visualmente seguindo critérios padronizados.
Raio-X: Elas são testadas com raio-x para verificar se houve alguma anormalidade física durante os testes.
Teste de desmontagem: Algumas baterias são selecionadas para serem desmontadas, assegurando assim um padrão de consulta visual.
Teste consumo intenso: São feitos testes de uso intensivo, que é quando ocorre a descarga rápida da bateria.
TVOC (Total Volatile Organic Compound): Teste adicional para garantir a integridade da bateria em suas características físicas e químicas.
OVC (Delta Open Circuit Voltage): São feitos testes de mudança na tensão da bateria. Desde o processo de fabricação, até o dispositivo montado.
Você pode acompanhar mais destes testes no vídeo abaixo:

A expectativa nossa é não precisar nunca mais noticiar casos de explosões de bateria, ou remoções de produtos do mercado. Com 3000 mAh, longe de ser uma bateria grande, a Samsung deve ter otimizado bem o consumo. Com todas essas funcionalidades o usuário vai querer que ela aguente um dia pelo menos.
O Galaxy Note 7 não foi o pioneiro nos casos de explosões, iPhones já explodiram e deram choques. Após os recentes acontecimentos, as empresas vão se portar melhor e aprimorar os testes com os componentes. Existe o relaxamento por parte de todos, até que algum problema sério ocorra. É assim, sempre foi e sempre será.
Samsung é uma marca imponente, que faz produtos de ótima qualidade há muito tempo. O Galaxy Note 7 manchou, mas o Galaxy S8 vai curar!
Fonte: Oficina da Net

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