As 75 belíssimas cenas bíblicas da Tapeçaria do Apocalipse exibidas na Galeria do Castelo de Angers, no Loire, na França, arrebatam a emoção e a religiosidade dos visitantes.
Elas inspiraram a escrita dos meus 3 romances policias, todos se iniciando e terminando no histórico Castelo medieval.
O famoso quadro “A Besta dos Mil Anos” desapareceu. A Besta está solta, trazendo malefícios à humanidade.
Um trecho de A BESTA DE PASADENA, o 3º livro da Trilogia interpreta a moralizante cena da queda da Babilônia:
“Chama a atenção dos visitantes para as consequências da corrupção e da devassidão moral, que teria condenado antecipadamente a Grande Cidade, apóstata da Babilônia, a “cidade do pecado”, magnificamente representada na tapeçaria, como despedaçada pelo desmantelamento dos telhados e das torres e pela queda livre dos monstros diabólicos, com caretas grotescas, atacados por famintas aves de rapina. Enfatizava as pessoas amantes dos prazeres serem levadas a adorarem o dinheiro como um Deus”.
A atual pandêmica e ganância têm tudo a ver com o tema ficcional da Trilogia.
Se “o Brasil fechou o mês de março como o pior da pandemia no país”, como enfatizou a mídia, por quê não cobrou ou responsabilizou os Governadores e prefeitos pela má gestão das bilionárias verbas repassadas pelo governo federal para enfrentar a Covid-19?
Em pleno agravamento da pandemia a mídia estava empenhada em insuflar a discórdia institucional, em solidarizar-se com os manifestos esquerdistas e exaltar as oportunistas candidaturas presidenciais dos opositores do governo.
Tudo ficou mais fácil e ágil, depois que o Congresso aprovou a urgência na dispensa de licitação para enfrentar o horror da crise sanitária e que os governos estaduais e municipais receberam mais de R$ 62 bilhões de repasses federias para adquirirem, como quisessem, máscaras, luvas, álcool gel, respiradores, equipamentos hospitalares…
O Supremo ditatorial, politizado em perseguir um Presidente eleito e os seus seguidores, silenciou sobre a maior onda de corrupção que devastou impune o Brasil pandêmico.
Várias operações da Polícia Federal denunciaram abusos e ilegalidades de toda a ordem, desde a compra de respiradores ao desmonte de hospitais de campanha no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, São Paulo, Pará…a lista é grande dos estados maculados pelo uso fraudulento das milionárias verbas federais.
O Governador de SP cortou verbas orçamentárias da saúde e da segurança para aumentar as verbas publicitárias do Estado. Não faltaram denúncias de irregularidades, a começar pelos 3 mil respiradores de R$ 550 milhões, importados da China.
O Governador de Rio Grande do Sul pagou os salários atrasados dos servidores gaúchos.
No auge da pandemia, os fraudados hospitais de campanhas foram desativados às pressas.
O festival de corrupção contou com patrióticos discursos dos Governadores e prefeitos, em defesa da independência federativa e do “devotamento” humanitário das autoridades estaduais e municipais em salvar vidas.
Onde estão os guardiões da Constituição?
Ao invés de punirem os Crimes Hediondos na rede sanitária, os Togados se empavonam nos votos monocráticos para fechar igrejas e condenar a atuação do ex-Juiz Sergio Moro e o legado da Lava Jato, transformando a Justiça numa vergonha internacional.
Que DEUS proteja o povo brasileiro contra “os adoradores do dinheiro”.
Recomendo o romance policial “A BESTA DE PASADENA” aos leitores interessados em saber como foi descoberta a compra fraudulenta de uma refinaria no Texas, que deu origem ao Petrolão. A Mandatária Éris, Deusa do Caos, na mitologia grega, a comprou quando presidiu por 7 anos o Conselho de Administração da estatal PETROSIL, a Petróleo do Brasil S.A, a maior empresa de capital aberto do país.
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Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.