O novo governador do Rio, Cláudio Castro, celebrou hoje uma telefonema de Flávio Bolsonaro. Para ele começou o diálogo entre o Rio e o governo federal.
O Rio tem uma série de problemas a resolver um deles é o da recuperação fiscal. A família Bolsonaro tem uma série de problemas a resolver, principalmente os que aparecem nas investigações sobre Queiroz e Flávio Bolsonaro.
O Rio caiu nas mãos dos Bolsonaros. Não sei qual a consistência de seu aliado no governo. Cláudio de Castro está sendo investigado, trabalhou no gabinete do deputado Márcio Pacheco, o único denunciado até hoje no inquérito das rachadinhas.
As coisas vão de mal a pior também na cidade do Rio, com as ruas sujas, muita pobreza e tudo isso num conexto de pandemia ainda não controlada.
O tempo ficou nublado. As pessoas que me perguntam ainda sobre as saídas para o Rio, respondo que uma nova eleição é sempre uma nova esperança. Mas o material humano não muda da noite para o dia, não muda mesmo no espaço de décadas.
É preciso reconhecer isso e admitir que a grande vitória no estado seria voltar a crescer, controlar a violência urbana, reduzindo-a a níveis mais administráveis e, de uma certa forma, neutralizar a corrupção, sem esperanças de acabar com ela num só lance.
A frente fria deu um alívio ao incêndio no Pantanal. A temperatura caiu bruscamente e uma chuva apagou parcialmente o fogo.
Parece que agora voltou o calor e há noticias de muitos focos na Chapada dos Guimarães, um parque nacional que fica próximo a Cuibá.
Temos falado muito da Amazônia, mas o fogo no Pantanal é o maior da década. Só a Chapada perdeu dois mil hectares de vegetação. Não há ainda o balanço dos estragos na fauna, a grande riqueza do Pantanal.
Fonte: Blog do Gabeira