Hoje comentei a noticia de que o governo gastou menos 9 por cento com a saúde indígena, em plena pandemia.
É uma tragédia que sofrem os povos indígenas, expressão que o ministro Weintraub odiava. Mas eles são reconhecidos na Constituicão que lhes garante viverem sua terra, com seus costumes e cultura.
No meio da tarde, a Câmara derrubou alguns vetos de Bolsonaro ao projeto que protegia os indígenas nesse momento. Entre os artigos vetados por Bolsonaro estavam os que garantem água potável e material de higiene.
Essa contradição não se resolve fácil. A Constituição garante a singularidade dos indígenas. O governo acha que devam ser absorvidos pela sociedade.
Caiu também o veto de Bolsonaro à obrigatoriedade de máscaras em escolas e igrejas
Hoje li um artigo interessante sobre o time de Neymar, o PSG, que disputa a Copa dos Campeões.
O dinheiro investido pelo Quatar é uma fortuna que daria para comprar cinco times do Flamengo e cem apartamentos nas áreas mais ricas do Rio.
O artigo diz que estamos todos empolgados com o PSG e Neymar sem perceber que o investimento foi uma operação chamada sportwashing. Com grandes problemas em relação aos direitos humanos, inclusive mortes sucessivas de trabalhadores, o Quatar decidiu investir uma fortuna para limpar sua imagem internacional.
Não consigo deixar de torcer pelo PSG pois há tantos brasileiros e o próprio Neymar. No entanto, é impossível não levar em conta essas realidades que estão por trás do esporte mais popular entre nós.
Domingo estará em jogo a glória de Neymar e do PSG. Mas correndo por fora, se conclui a maior operação de limpeza de imagem ja realizada na história.
Fonte: Blog do Gabeira