A coisa tá tão polarizada que amizade e política andam se bicando. Isso é triste.
Na coletiva pós alta, o PR, ao lado do Dr. Macedo, foi questionado por uma militante da Folha, possivelmente formada em jornalismo, sobre a veracidade da facada. Na hora lembrei-me de Bob Jefferson já que essa pergunta despertou em mim e, certamente, nos brasileiros de bem, os mais primitivos dos instintos. Perdoem-me, mas estou insultado como cidadão e médico.
A Medicina brasileira não merece um questionamento tão ordinário, tão vil e tão irresponsável. Muito pior do que se pôr em dúvida o atentado é essa suspeita campear como verdade no meio fétido da esquerda a quem questiono: Vocês acham mesmo que a facada foi um teatro? Que o mentecapto do PSOL apenas simulou o golpe contra a barriga do PR? Que as inúmeras cirurgias foram uma farsa de cunho político? Que os dias de CTI foram encenados em Hollywood?
A resposta da esquerda para tudo isso é “SIM” já que “Nenhuma quantidade de evidência irá persuadir um idiota”. E para completar essa máxima atribuída a Mark Twain, Nelson Rodrigues arremata dizendo que “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.”
Aí eu recebo, pelo WhatsApp, um texto conferido a um tal senhor Roberto Nunes de Menezes, que não conheço, mas que achei oportuníssimo, por corroborar com o que penso há muito e há muito quero discorrer sobre o tema.
Trata-se de brigar e até desfazer amizades por política. Sempre achei isso um exagero e, partindo de mim, sempre procurei evitar qualquer discussão que pudesse levar a estes extremos. De um tempo pra cá meus conceitos vêm mudando porque comecei a enxergar não se tratar exclusivamente de política. Valores e virtudes tais como moral, ética e costumes estão sendo confundidos e até substituídos por ideologias e narrativas totalmente equivocadas.
Não há aqui nenhuma apologia a dono da verdade ou qualquer intolerância ao contraditório, mesmo porque política é a arte da harmoniosa convivência entre pensamentos antagônicos. Mas tudo na vida tem um limite e contra fatos e provas não há argumentos.
Portanto, perdoem-me mas, para salvar amizades, tenho preferido, momentaneamente, evitar o convívio a discutir com pessoas que acham normal apoiar verdadeiras organizações criminosas compostas por políticos corruptos que nos rouba há décadas, desviando dinheiro para si em detrimento de pilares como saúde, educação e segurança.
Perdoem-me mas, pelo mesmo motivo, tenho preferido, momentaneamente, evitar o convívio a discutir com pessoas que vibram e aplaudem a soltura do maior ladrão da história da humanidade e querem, de quebra, trazê-lo de volta à cena de onde, juntamente com sua conhecida trupe, avalizou, sem escrúpulos, a bancarrota da pátria.
Perdoem-me mas, pela harmonia, tenho preferido, momentaneamente, evitar o convívio a discutir com pessoas que apoiam traíras, cangaceiros e oportunistas, cogitam fraude na Medicina Hipocrática, desejam explicitamente a morte do PR, usam dos mais sórdidos artifícios para retirá-lo do palco, tudo em nome do poder sem limites e do retorno à insolvência, à subserviência e à escravidão do povo.
Que fique bem claro não se tratar aqui, neste texto, de nenhuma inclemência ideológica. São apenas reflexões sobre caráter, ética e moral, presumivelmente eternos. “O fato de pessoas estarem do lado de bandidos, brigarem por eles, minimizarem seus crimes na tentativa de achar uma razão, mesmo sem nenhum argumento plausível sequer, não me faz perder amigos. Apenas distancia-me de inimigos”.
Fica a dica e preservem os amigos. Eles são preciosos.
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