A divertida separação – por gênero – dos votos na eleição americana me trouxe à lembrança um fato curioso.




Nos anos 80, em plena escalada do feminismo, o livro ‘Os machões não dançam’ de autoria do durão Norman Mailer, publicado em
1984, foi na ocasião o livro preferido entre as minhas amigas.
No correr desses anos, com a normatização de centenas de gêneros, as relações afetivas entre homens e mulheres se tornaram alegóricas.
Alegóricas a ponto da grande imprensa eleger uma jovem ativista como ‘guru’ dos bons modos ecológicos e,sobretudo, bússola moral do ‘novo homem’ do século XXI.
Os machões dançaram?
Não me interessei pela campanha e pelo resultado da eleição americana.
Mas, a adolescente Greta Thunberg – guru da grande mídia e a própria imprensa se interessaram pelo ‘separatismo’ eleitoral pelo viés do gênero.
O significado político dessa ‘ideia’ me parece totalmente estúpido.
Tão estúpido quanto a declaração da guru adolescente que a imprensa repercutiu.
Greta mandou Donald Trump ‘relaxar’ e ‘trabalhar no controle de sua raiva’


Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.
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