14 de outubro de 2024
Turismo

Maravilhas próximas a Vancouver

Falar de Vancouver sem comentar sobre os passeios bate e volta a partir da cidade chega a ser um crime. Exageros à parte, é quase um crime! No post anterior falei sobre Vancouver, e no anterior a ele, sobre o Butchart Gardens, e através deles mostrei como esta região tem nas paisagens seu grande atrativo.

Eu sempre tinha um roteiro preparado para quando recebia visitas nos meus anos de moradora na cidade. E passeios fora da cidade se mostravam apostas certeiras.

O primeiro, e bem próximo, era visitar a Ponte Suspensa de Capilano e a Grouse Mountain. Um verdadeiro “2 em 1” já que são dois atrativos muito próximos entre si. E o outro era seguir até Whistler, um centro de esqui no inverno e de muitas outras atividades no verão.

Vamos a eles:

1 – Ponte Suspensa de Capilano:

Capilano’s Suspension Bridge e a Grouse Mountain localizam-se ao norte da cidade de Vancouver. (Fonte: www.beitemmett.blogspot.com)

Eu e os mapas… Este é para mostrar como Capilano Suspension Bridge Park e Grouse Mountain ficam próximas do centro de Vancouver. São 10 a 15 min de carro a partir do Stanley Park. É só atravessar a Lion’s Gate Bridge e seguir as placas subindo a montanha e logo se chega à entrada do Capilano Park.

O nome Capilano vem de um chefe indígena que morava nesta região no século 19. A primeira vez que atravessei a ponte suspensa foi em 1983 e creio que nesses 35 anos ela se tornou menos instável, ou então fui eu que perdi o medo! É um programa delicioso passear no meio de uma floresta de pinheiros, cruzando a ponte sobre um cânion e o rio Capilano. E também conhecer lagos e recantos do parque através de várias passarelas de madeira. Algumas das passarelas são logo acima do solo, e outras são suspensas, no chamado Tree Top Walk. Esta caminhada é fantástica, como não ser feliz aqui?

Mapa esquemático do parque com suas atrações. (Fonte: Capilano Park)
Esta primeira visão da ponte suspensa é impactante! Há um rio pouquíssimo caudaloso lá embaixo. (Fonte: Mônica Sayão
A altura da ponte ao leito do rio não é pouca! (Fonte: Mônica Sayão)
Uma experiência incrível! (Fonte: Mônica Sayão)
As muitas passarelas pelo parque, algumas logo acima do solo. (Fonte: Mônica Sayão)
Foto 7 – E outras suspensas, algumas com bastante altura. Andei em todas, adorei!
(Fonte: Mônica Sayão)
Foto 8 – Capilano Cliff Walk: estrutura semi-circular sobre o rio Capilano.
(Fonte: www.capbridge.com)

2) Grouse Mountain:

Grouse Mountain está um pouco acima de Capilano Bridge Park. É só continuar na mesma estrada até chegar ao acesso à gondola que leva o pessoal ao topo da montanha Grouse.

O primeiro trecho da subida é feito em gôndola fechada, e no verão, há a opção de ir sobre a gôndola! Vejam a foto abaixo, bom demais! Este trecho tem vistas espetaculares e em alguns momentos é bem íngreme. Sobe a 853m de altitude. O segundo trecho é feito em cadeirinhas abertas, as chair lifts, tão comuns nas pistas de esqui, e levam ao topo de Grouse, a 1.250m.

A gôndola de Grouse permite transporte no topo da mesma, no primeiro trecho, mas só no verão e dependendo do tempo. (Fonte: Monica Sayão)
A segunda etapa da subida é feita nas cadeiras abertas e o visual fica cada vez mais lindo! (Fonte: Mônica Sayão)
Chegada ao topo de Grouse Mountain com a cidade de Vancouver lá embaixo. (Fonte: Mônica Sayão)

Há muito o que fazer nos dois níveis da montanha: caminhar nas diversas trilhas, almoçar ou tomar um café contemplando a vista maravilhosa e andar de parapente para os mais corajosos. Há também uma variedade de programas para famílias com crianças.

Um drinque ou café no final de tarde do topo de Grouse, nada mal. (Foto: Mônica Sayão)

Se no verão subir a Grouse Mountain é programa super bacana, no inverno é certeza de esqui pertinho de casa. Pois é, Grouse Mountain é um lugar de esqui há 30min do centro de Vancouver, considerando a subida na gôndola. E melhor: há esqui noturno, todas as noites. Então você trabalha de dia, troca sua roupa e vai esquiar à noite. Privilégio para poucos…

Pôr do sol no inverno em Grouse Mountain: agora neve e esquis nos pés. (Fonte: Mônica Sayão)
Grouse no inverno: esquiar, inclusive à noite, com a cidade de Vancouver lá embaixo. É espetacular! (Fonte: wwwtraveltriangle.com)
Para mais informações: www.grousemountain.com

2) Whistler:

Whistler localiza-se a 2 horas de carro ao norte de Vancouver.

É um resort de esqui mundialmente famoso, composto pelas montanhas de Whistler e Blackcomb, e pelo charmoso vilarejo na base entre as duas. É lugar para ser visitado em qualquer estação do ano. É deslumbrante e vale muito um passeio até lá.

Para tanto, além da opção de carro, há passeios de dia inteiro que saem de Vancouver, e basta procurar online. Outra opção, mais econômica, seria pegar um ônibus – há horários marcados para ida e volta.

A viagem já é um passeio por si só. A estrada é maravilhosa, a maior parte do tempo beirando a costa. Esta costa é recortada e com muitas ilhas, e fora uma casa e outra, sempre bonitas, é natureza pura: mar, pinheiros e montanhas.

Vila de Whistler: só para pedestres e com as pistas de esqui ao fundo. (Fonte: Mônica Sayão)
Muita charmosa! (Fonte: Mônica Sayão)

A vila é toda charmosa. Foi desenhada e construída para fazer parte do resort. Carros não entram, só pedestres. Há diversas áreas para estacionamento por trás de pinheiros, próximas à vila.

No inverno, o esqui é excelente. São muitas opções de pistas. E recentemente foi inaugurado o Peak 2 Peek, gôndola que leva os esquiadores de topo de Whistler ao topo de Blackcomb. Para um esquiador, isto facilita muito a vida e evita perda de tempo. Para nós veranistas, também é ótimo, porque otimiza o passeio.

Flores, sempre, até em Whistler! (Fonte: Mônica Sayão)
Antes de comprar bilhete para a gôndola, cartaz com as duas opções de subida. Preferi a Whistler Village Gondola e depois a Peak to Peak. Desci para a vila pela Solar Coaster Express. (Fonte: Mônica Sayão)
Primeira visão ao descer da gôndola no topo de Whistler Mountain: ainda neve e a linda bandeira do Canadá. (Fonte: Mônica Sayão)
O lago ao longe…
Não podia imaginar que fosse tão lindo! (Fonte: Mônica Sayão)
Muitas trilhas e sempre um visual incrível! (Fonte: Mônica Sayão)
A Peak 2 Peek Gondola: une o topo das duas montanhas. (Fonte: Mônica Sayão)
Chegando ao topo da Blackcomb Mountain. Whistler Mountain ao fundo. (Fonte: Mônica Sayão)
No inverno o cenário muda: tudo nevado. Esta escultura de pedra foi o logotipo Oficial das Olimpíadas de Inverno de 2010, que aconteceram aqui. (Fonte: Ana Sayão)
Pistas para todos os níveis de esqui, e também para manobras radicais. (Fonte: Ana Sayão)
Final de tarde: acabado o esqui, é hora de confraternizar. (Fonte: Mônica Sayão)
A vila de Whistler no final de um dia de inverno. (Fonte: Mônica Sayão)

Na vila há muitas opções de hospedagem, restaurantes, cafés e lojas variadas.

No entorno há dois lagos, campo de golfe e diversas maneiras da gente se divertir.

Para mais informações:

www.whistler.com

E assim termino hoje o assunto “Vancouver”. Quem já se apaixonou um dia, sabe como são essas coisas… Prometo mudar de país no próximo post!

Mônica Sayão

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

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