Keukenhof é o mais importante e lindo jardim de tulipas do mundo. Localiza-se logo ao lado da pequena cidade de Lisse, que fica 30km a sudoeste de Amsterdã.
Tudo começou em 1949 quando um grupo de produtores e exportadores de bulbos de tulipas tiveram a ideia de exibir suas flores num mesmo lugar. Assim nasceu o jardim de Keukenhof, no terreno do castelo de mesmo nome ali construído no século XVII. Não é difícil imaginar que o sucesso de público foi imediato.
Keukenhof abre suas portas ao público de meados de março a meados de maio, na época da floração das tulipas. Neste ano de 2024 estará aberto de 21 de março a 12 de maio. É só entrar no site do parque e lá estarão as datas (keukenhof.nl), assim como toda a informação de como acessá-lo por Amsterdã ou direto do aeroporto de Schiphol. E também valores dos ingressos, facilidades para pessoas com locomoção reduzida, guarda-volumes, está tudo muito bem explicado. O site até atualiza quais flores já estão abertas, previsão do tempo, tudo para facilitar a vida do visitante.
Keukenhof tem atualmente mais de cem fornecedores de bulbos de tulipas que as fornecem para plantio mediante desenho dos paisagistas do parque. Estes fazem os projetos conforme um tema diferente que é escolhido ano a ano. No período de visitação haverá sempre canteiros floridos, até porque há também outras flores complementares, como jacintos e narcisos, que garantem colorido enquanto alguns tipos de tulipas ainda não desabrocharam.
Pela minha experiência, o ideal é visitar Keukenhof na segunda quinzena de abril. É a época mais linda, inesquecível.
Visitar Keukenhof pode ser feito num bate e volta a partir de Amsterdam. Mas venha cedo para não pegar o parque muito cheio. E também para, depois da visita, dar um passeio de bicicleta ou de carro pelos campos de tulipas no entorno do parque. São campos a perder de vista, de um colorido fantástico, e que fecha o dia com chave de ouro.
“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”