3 de outubro de 2024
Turismo

Dois novos rooftops em Lisboa

Experimentei a alegria de voltar a viajar de avião depois de 1 ano e 9 meses em casa. E, melhor do que tudo, fui para Portugal!

Confesso que fiquei meio mal impressionada com o aeroporto Tom Jobim, no Rio. Estava bastante vazio, apesar de meu avião estar lotado. Creio que a oferta de voos ainda não é a mesma de antes da pandemia de Covid. Outra coisa que me chamou a atenção foi que a maioria das lojas da área de embarque está fechada. Foi uma sensação estranha que logo ficou para trás quando entrei no avião.

Foi um alívio desembarcar em Lisboa depois de usar máscara durante todo o voo. Um alívio e um prazer. Desde o primeiro dia de outubro o governo português desobrigou o uso delas ao ar livre e, com isso, a sensação de normalidade imperou. Uma nota: usei máscara o tempo todo, mesmo nas ruas, porque não quis me arriscar.

Essa imagem não deixa dúvidas: cheguei em Portugal! (Fonte: Mônica Sayão)

Com dias lindos de sol e temperatura em torno dos 25ºC, eu não podia querer nada mais.

Os bairros do Chiado e Bairro Alto estão lotados de gente, e para ser sincera, com gente até demais. O bairro de Príncipe Real está bem mais tranquilo. Percebi umas tantas lojas fechadas pelo caminho, e a gente sabe bem o motivo.

A boa notícia é que há novidades na cena gastronômica da cidade, pelo menos para mim! Hoje vou falar de dois rooftops que adorei conhecer.

Acho interessante como certas palavras caem no gosto da maioria. Na realidade rooftop é um conceito. É necessariamente uma área de convívio com uma vista bacana, de preferência espetacular. Não é um simples terraço. Por quê em inglês? Porque esse conceito começou em Nova Iorque anos atrás.

Vamos a eles. O primeiro rooftop é o ZamBeZe, em Alfama. Confesso que foi uma descoberta casual quando eu, ao tirar uma foto, vi uma placa com esse nome até então desconhecido para mim. O ZamBeZe conjuga um terraço amplo (ou melhor, uma esplanada como dizem os portugueses) com um restaurante todo envidraçado, que também proporciona uma vista espetacular de Lisboa.

A placa escura no canto da imagem foi como tomei conhecimento do ZamBeZe, em plena Alfama. (Fonte: Mônica Sayão)

Como era cedo para almoçar me sentei na área externa, com decoração charmosa e coberta com teto de fibras naturais. Atendimento muito atencioso, um ambiente super bonito, um drink sem álcool delicioso e uns belisquetes para acalmar meu estômago, foi tudo que eu precisava naquele momento. Da próxima vez irei lá na hora do pôr do sol, deve ser maravilhoso!

ZamBeZe: o restaurante todo envidraçado. Bem ao fundo da foto, os jardins do Castelo de São Jorge. (Fonte: Mônica Sayão)
ZamBeZe: restaurante, varanda coberta e grande pátio descoberto para se apreciar uma linda vista. (Fonte: Mônica Sayão)
ZamBeZe: que vista! (Fonte: Mônica Sayão)
É muito agradável sentar nessa área coberta. (Fonte: Mônica Sayão)

O outro rooftop que recomendo é o Rossio Gastrobar, no topo do Altis Avenida Hotel, onde aliás já me hospedei e adorei. A localização do hotel é excelente, quase em frente à Estação de Comboios do Rossio, entre a Praça do Rossio e a Praça dos Restauradores. O rooftop tem uma vista incrível e abrangente. A decoração é apurada, com toques art-decô. É um ambiente mais sofisticado e menos informal do que o ZamBeZe, e que também agradou muito.

Rossio Gastrobar: ambiente lindo. (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar: a vista é sensacional. Elevador de Santa Justa bem ao fundo. (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar: o maior charme! (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar: a qualidade da imagem não fica muito boa por causa do zoom do celular. Mas não pude resistir. (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar, bem em frente à Estação de Comboios do Rossio. (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar. (Fonte: Mônica Sayão)
Rossio Gastrobar: curtindo os pequenos prazeres da vida. (Fonte: Mônica Sayão)

Mais um drink sem álcool, outros belisquetes porque a vida pode ser curta, e assim passei um bom tempo comigo mesma, curtindo a alegria das pequenas grandes coisas.

Mônica Sayão

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

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