Impecável a postura de Sérgio Moro na coletiva de imprensa.
Pensamento reto, sem adjetivação, uma promessa de justiça combativa em tempos de obscurantismo geral neste país.
Perguntas da imprensa partidária, com foco em interesses da esquerda, como a invasão de terras, a prisão de Lula, a diminuição da maioridade penal, a liberação do uso de armas etc, foram feitas e em nenhum momento o futuro ministro deixou de responder.
A imprensa tem que fazer perguntas “saia-justa” porque a sociedade brasileira é diversa.
Mas a justiça não pode ser dedicada aos guetos e amiguinhos pessoais, como foram nos últimos governos. Moro foi pontual nisso.
Tomara que os ministros do Supremo Tribunal Federal se toquem que o Brasil não será mais um curral lulo-petista ou de compadres.
O tom mudou.
A gestão do país tem que ser eficiente e precisa no atendimento às demandas sociais. Mas sem esse separatismo radical que hoje vigora. Parece que o comando do novo governo está atento à essa premissa.
Até aqui as decisões têm sido pragmáticas e os cargos importantes destinados a técnicos competentes.
Não há milagres, anjos e nem pirotecnia capaz de convencer a todos, por isso o cidadão precisa estar presente e se manifestar.
Por hora, Moro se saiu bem na sabatina e mostrou-se alinhado aos princípios que o levaram à notoriedade que conquistou.
Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.