3 de dezembro de 2024
Walter Navarro

Meus amigos da onça canibal


Uma das coisas bacanas na Guerra Civil que vivemos desde 2014 é a faxina. Faxina que começa no WhatsApp, principalmente no Facebook e depois na vida cruel.
Máscaras caem como peças de dominó.
Sempre defini petistas como Invasores de Corpos. Lembram do filme com Donald Sutherland, de 1978.
A sinopse não explica minha alusão: “Matthew Bennell ouve a amiga reclamar que o marido anda se comportando estranhamente, mas acredita que sejam apenas problemas conjugais. Porém, ele fica preocupado quando outras pessoas começam a fazer as mesmas observações. Sua desconfiança é confirmada quando um escritor e sua esposa encontram o corpo de um mutante. Diante de um inimigo invisível, Matthew deve agir rapidamente antes que toda a cidade seja atingida”.
Esta sinopse não explica porque a invasão é mais sutil e fatal. No Brasil real, você está conversando com um amigo – sem nem desconfiar que ele já está possuído – e, de repente, ele te ataca direto na jugular, pra te, vampirescamente, transformar também em alienígena (petista).
Sério, nunca vi lavagem cerebral tão bem feita, nem em tramas chinesas ou russas; durante a Guerra Fria ou filmes de James Bond.
O que descobri em muitos “amigos” é que nunca foram meus amigos, já estavam, há muito, possuídos, contaminados. E não tem jeito que dê jeito.
Apenas uns poucos conseguem ser exorcizados, como alguns sábios fundadores do próprio PT.
Você convive com a pessoa, conversa, sai junto, ri junto, divide, curte, compartilha e assim, sem mais nem menos, ela te ataca, como uma cobra, um escorpião te chamando de fascista pra baixo.
E sabem quando este fenômeno começou? Exatamente em 2014.
Até o Aécio ameaçar e quase ganhar a eleição, estava tudo bem.
O PT ganhou quatro eleições seguidas e, até aí, para eles, tudo bem. Bastou um primeiro Aécio chegar perto, para acender o sinal amarelo e depois o vermelho.
Depois do “quase”, com Bolsonaro, eles foram direto pro sinal, literalmente, vermelho.
E como bons psicopatas, o negócio é acusar quem pensa diferente, exatamente de tudo aquilo que eles são.
Pronto, está feito o estrago. “Eleição na mão é confusão, irmão desconhece irmão”. Adversário é inimigo. São os mutantes contra os humanos.
PS: Não percam o próximo e emocionante capítulo “Meus amigos da onça canibal 2”.

Walter Navarro

Jornalista, escritor, escreveu no Jornal O Tempo e já publicou dois livros.

Jornalista, escritor, escreveu no Jornal O Tempo e já publicou dois livros.

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