9 de maio de 2024
Colunistas Ligia Cruz

O Hamas é uma organização política terrorista

Parabéns senador Sergio Moro por dizer o que a maioria dos brasileiros pensa sobre os atentados terroristas provocados pelos Hamas em Israel e na Faixa de Gaza, contra civis.

O tom “quase fraterno” da diplomacia brasileira para com os terroristas do Hamas causou indignação na comunidade internacional presente na ONU, nesta semana. E em nós brasileiros, muita vergonha. Desde quando o brasileiro concorda com facções criminosas internacionais? Não bastam as que temos aqui? Porque passaríamos a mão em assassinos cruéis? Jamais!

Cidadãos do Brasil foram covardemente assassinados, juntamente com centenas de jovens, em uma festa em Israel há doze dias. Isso bastaria para que nosso governo endurecesse o tom e falasse duramente contra o Hamas, que não representa o povo palestino, ao contrário do que diz.

O grupo palestino Hamas começou como um partido político e, na sequência, deu um golpe e tomou o poder em Gaza pela força, submetendo toda a população palestina ao seu mando cruel. Lá o povo não passa de escudo humano.

Como se não bastasse o assassinato e sequestro de jovens nesse último episódio sanguinário, os terroristas invadiram um kibutz, destroçaram a comunidade e promoveram uma verdadeira chacina das famílias. Não sobrou nada do que outrora foi um local pacato, habitado por idealistas de esquerda. O que deveriam fazer os judeus diante desses fatos, a não ser declarar guerra?

Uma prova inequívoca de que o Hamas não é um grupo que luta pelos direitos dos palestinos, mas uma organização criminosa fascínora que não defende ninguém, a não ser os próprios interesses de poder, dominação regional e extermínio dos judeus, é a de que coloca o povo na linha de frente, enquanto seus líderes se escondem.

Nesse atentado covarde houve estupro de mulheres, inclusive depois de mortas, de crianças e o assassinato cruel de famílias inteiras. Mas não é tudo.

Nesses doze dias que dura a guerra de Israel contra o Hamas houve até mesmo a degola de 40 bebês israelenses, arrancados de suas famílias, numa demonstração vil de falta de humanidade contra inocentes. Basta dizer também, que os próprios palestinos são assassinados por esses terroristas. O povo também é refém deles.

Se não bastassem esses exemplos de horror, ontem um míssil atingiu um hospital, dentro da Faixa de Gaza, repleto de vítimas dessa guerra insana. Não se sabe ao certo a quantidade exata de pessoas mortas, nesse atentado. Supõe-se que sejam perto de 400 civis, vitimados por “fogo amigo” — digamos assim. Ao contrário do que o Hamas tenta fazer parecer, para macular Israel perante o mundo. A agência árabe de notícias, Al-Jazeera, mostrou as gravações que comprovam o traçado do míssil, da origem à explosão no hospital. A guerra também abriga mentiras.

Esse foi o segundo embaraço diplomático do Brasil neste ano. O primeiro foi a guarida que a presidência da República deu a dois navios iranianos, na costa do Rio de Janeiro, depois de inúmeros países recusarem. E ainda houve uma recepção a bordo para representantes do governo. Total falta de sensatez e vergonha.

Isso ocorreu na mesma época em que uma jovem iraniana foi morta porque o seu cabelo ficou à mostra fora do véu. O governo brasileiro ignorou o fato. Não coube sequer uma linha de indignação e reprovação ao assassinato covarde, pela nossa diplomacia, pelos direitos humanos do Brasil e pela ala feminina dos partidos ligados ao governo.

É esse tipo de exemplo que o Brasil tem dado ao mundo. Uma pataquada atrás da outra, sem um fio de vergonha. A benevolência para com terroristas e regimes de exceção e o total desprezo aos direitos civis dos povos é evidente no atual governo. Isso não vai passar impune por muito tempo e ainda vai custar caro. Três jovens brasileiros foram covardemente mortos e a resposta do governo Lula foi o silêncio.

O PT louva o Hamas como se fosse uma resistência guerrilheira, nos moldes das fantasias que habitam a mente distorcida desses guerrilheiros tupiniquins frustrados. Vários representantes do PT no governo defendem esses facínoras, sem nenhuma vergonha. E pior, misturam a causa palestina com a do Hamas, como se fosse uma coisa só. O povo palestino não é terrorista. O Hamas é.

Além de pagar um vergonhoso mico na ONU nesta semana, a diplomacia brasileira terá que dar explicações aos brasileiros, que jamais serão coniventes para com fatos como esse. Para isso elegemos os parlamentares e estes têm o dever de se indignar por nós.

O povo brasileiro é sensato e tenta entender o porquê de o PT e os partidos siameses defenderem tanto os terroristas. Uma incongruência sem parâmetros, posto que esses árabes radicais não respeitam a igualdade de direitos das mulheres — aliás, elas não tem nenhum — não toleram identidade de gênero e matam gays.

O povo palestino, que tem sido tratado também como escudo humano pelo Hamas há tempos, tem direito histórico de ocupação territorial na região tanto quanto os judeus. É preciso um esforço diplomático de países, para buscar uma solução de convivência compartilhada, não pela via do terror e de guerras.

O extermínio de um povo não é uma solução permitida em nossos dias.

O Oriente Médio coleciona batalhas sanguinárias ao longo de sua história e foi alvo de invasões e dominação, desde a antiguidade mais remota.

Muitos impérios governaram aquelas terras, como os impérios romano, otomano (turco), persa (iraniano) e por último o britânico, que deu à Israel um estado no local, como um ato de justiça frente ao extermínio de judeus, nos campos de concentração europeus, durante a Segunda Guerra Mundial.

Toda as batalhas na região ocorreram devido à divergências políticas e religiosas. Contudo, parece que os líderes dos países da região não querem a paz, mas o extermínio de seus opositores. E isso já dura milênios.

Entre a herança da terra prometida e o sonho de uma convivência pacífica entre os povos sobram a beligerância, os ódios raciais de supremacistas e a insensatez. Perdem os povos palestino e o judeu; até porque, os líderes do Hamas não vivem na Faixa de Gaza, mas no Qatar, Egito e países árabes. Covardes.

Ligia Maria Cruz

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

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