20 de abril de 2024
Colunistas Junia Turra

Na Irlanda!

Uma mulher, faz a diferença.

E na Irlanda, a cada instante um exemplo de resistência.

No transporte público, no trabalho, nas lojas. Todos que agem assim fazem a diferença.

Veja o vídeo:
A Constituição tem que ser cumprida. São os Direitos e Garantias Individuais.

O comodismo é mais fácil.

Mas o preço que se paga é muito alto. E vamos todos pagar um prego altíssimo.

Essa mulher incomoda, não? Pois é!

Mas se todos nós fizéssemos isso, as coisas poderiam ser diferentes. Mas o “deixa disso”, “aaaaai, é barraco”, é o coro dos omissos responsáveis pelo que virá.

Quantas lojas fechando as portas. Toda uma economia indo para o buraco. E você aí preso no seu egoísmo.

Mas a conta virá pra você também.

Que pena!

A nova guerra, a que estamos vivendo, tem como armas a grande mídia, a corrupção dos poderosos comprando uns e outros para a alteração da realidade, criando um script como se fosse “o novo real”.

Mas é você o corresponsável para apagar o real e criar um mundo pavoroso.

Você que aceita calado e não questiona.

Covarde, superficial, limitado. Você sim, que forma a maioria. Ou quem forma essa maioria silenciosa?

E que tal irmos um pouquinho além?

Sobram os que querem causar ou diminuir a insipidez da própria existência. E passam a viver virtualmente…

Alguns querem apenas ganhar em cima disso. Desesperados.

Não estão interessados na informação relevante.

A ansiedade é não colocar ponto final.
Precisam do caos para mostrar que tem sempre novidade, que tem conhecimento. E polarizam: eu represento o bem e do outro lado está o mal. Eu sou o bom e você, se me contradizer, é o mal, estando do mesmo lado ou não.

Cuidado com quem tenta enfiar certos produtos goela abaixo. Ele ganha e você, não.

Não fique esperando que outro faça por você, que o outro vá pra rua, que o outro reúna as pessoas para um abaixo assinado, que o outro procure a lei. Se informe. Use a tecnologia para garantir conhecimento.

Cuidado com os que usam máscara no mundo virtual.O fingimento limita a alma.

Estou falando dos que fingem!

Nós somos reais ainda que usando uma tecnologia de comunicação virtual. Somos o que somos.

Pessoas que são livres e não se limitam na busca da verdade e da constatação da existência…

Pode ser em forma de poesia!

Que tal na poesia de um poeta incompreendido, um débil fingidor da sua real essência mortal e decadente?

Vamos de Fernando Pessoa…

O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente,
Que chega a fugir que é dor,
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não têm.
E assim nas calhas de roda.
Gira a entreter a razão.
Esse comboio de corda.
Que se chama coração.”
E assim, que fiquem pelo caminho os que pesam a nossa caminhada, pendurados nas nossas vestes.

Tome cuidado com muitos que te fazem de saco de pancada ou bibelô para ser exibido por aí.

São vazios e perdidos em dores pessoais que nunca vão superar. Estão preocupados apenas em sair bem na foto. Egoístas. O mundo gira em torno deles.
Jamais entenderão que somos parte de um Todo e que precisamos somar. Mas para somar é preciso SER e saber quem se é.

Não importa se grande ou pequeno, mas ser, presente.

Corra dos que passam longe da evolução e são fantasmas que assombram a vida real e ignoram a maravilhosa experiência de existir:
– errar, aprender, perder, ganhar, agir, não se omitir, resistir, lutar, viver…

Rir e rir de se mesmo.

Lutar sempre e mais uma vez pela liberdade de ser o que se é e aquilo que se quer ser.

Aquele que não cabe em si como indivíduo e não é senhor de si , não passa de um escravo do tempo.
Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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