Uma mulher, faz a diferença.
E na Irlanda, a cada instante um exemplo de resistência.
No transporte público, no trabalho, nas lojas. Todos que agem assim fazem a diferença.
Veja o vídeo:
A Constituição tem que ser cumprida. São os Direitos e Garantias Individuais.
O comodismo é mais fácil.
Mas o preço que se paga é muito alto. E vamos todos pagar um prego altíssimo.
Essa mulher incomoda, não? Pois é!
Mas se todos nós fizéssemos isso, as coisas poderiam ser diferentes. Mas o “deixa disso”, “aaaaai, é barraco”, é o coro dos omissos responsáveis pelo que virá.
Quantas lojas fechando as portas. Toda uma economia indo para o buraco. E você aí preso no seu egoísmo.
Mas a conta virá pra você também.
Que pena!
A nova guerra, a que estamos vivendo, tem como armas a grande mídia, a corrupção dos poderosos comprando uns e outros para a alteração da realidade, criando um script como se fosse “o novo real”.
Mas é você o corresponsável para apagar o real e criar um mundo pavoroso.
Você que aceita calado e não questiona.
Covarde, superficial, limitado. Você sim, que forma a maioria. Ou quem forma essa maioria silenciosa?
E que tal irmos um pouquinho além?
Sobram os que querem causar ou diminuir a insipidez da própria existência. E passam a viver virtualmente…
Alguns querem apenas ganhar em cima disso. Desesperados.
Não estão interessados na informação relevante.
A ansiedade é não colocar ponto final.
Precisam do caos para mostrar que tem sempre novidade, que tem conhecimento. E polarizam: eu represento o bem e do outro lado está o mal. Eu sou o bom e você, se me contradizer, é o mal, estando do mesmo lado ou não.
Cuidado com quem tenta enfiar certos produtos goela abaixo. Ele ganha e você, não.
Não fique esperando que outro faça por você, que o outro vá pra rua, que o outro reúna as pessoas para um abaixo assinado, que o outro procure a lei. Se informe. Use a tecnologia para garantir conhecimento.
Cuidado com os que usam máscara no mundo virtual.O fingimento limita a alma.
Estou falando dos que fingem!
Nós somos reais ainda que usando uma tecnologia de comunicação virtual. Somos o que somos.
Pessoas que são livres e não se limitam na busca da verdade e da constatação da existência…
Pode ser em forma de poesia!
Que tal na poesia de um poeta incompreendido, um débil fingidor da sua real essência mortal e decadente?
Vamos de Fernando Pessoa…
O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente,
Que chega a fugir que é dor,
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não têm.
E assim nas calhas de roda.
Gira a entreter a razão.
Esse comboio de corda.
Que se chama coração.”
E assim, que fiquem pelo caminho os que pesam a nossa caminhada, pendurados nas nossas vestes.
Tome cuidado com muitos que te fazem de saco de pancada ou bibelô para ser exibido por aí.
São vazios e perdidos em dores pessoais que nunca vão superar. Estão preocupados apenas em sair bem na foto. Egoístas. O mundo gira em torno deles.
Jamais entenderão que somos parte de um Todo e que precisamos somar. Mas para somar é preciso SER e saber quem se é.
Não importa se grande ou pequeno, mas ser, presente.
Corra dos que passam longe da evolução e são fantasmas que assombram a vida real e ignoram a maravilhosa experiência de existir:
– errar, aprender, perder, ganhar, agir, não se omitir, resistir, lutar, viver…
Rir e rir de se mesmo.
Lutar sempre e mais uma vez pela liberdade de ser o que se é e aquilo que se quer ser.
Aquele que não cabe em si como indivíduo e não é senhor de si , não passa de um escravo do tempo.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.