19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O sentimento da vergonha

O Professor Ulisses F. Araújo da USP na sua obra “O sentimento de vergonha” divulga os resultados de sua pesquisa, em que confirma ser fundamental “regulador moral”.

Comprova que a pessoa humana na sua busca de interação com o mundo se engrandece com a presença desse importante sentimento.

Sem ele os valores morais são desprezados.

Sem dúvida, as regras morais são vitais para a humanidade caminhar e superar esses tempos difíceis, em que se defronta com a ameaça de uma tragédia nuclear e o interminável prolongamento dos 3 anos do surto pandêmico.

Que nossa terra abençoada por Deus seja protegida contra os desprovidos do sentimento da vergonha e da moralidade pública.

Dia 2 de outubro, “o seu voto faz o país” e o futuro de esperança do Brasil.

Até lá, não podemos mais sufocar o sentimento de vergonha nacional diante da impunidade de criminosos de alta periculosidade, e nem silenciar diante da candidatura presidencial de um ex-presidiário, inconstitucionalmente imposta pela maioria dos togados do Supremo.

É hora de se exigir “eleições limpas e confiáveis” e uma Justiça igualitária para todos, que vergonhosamente tem falhado de forma imoral.

Até outubro, torna-se prioritário processar, no rigor da lei, os ex-governantes que no poder pilharam a Nação de forma desumana e vergonhosa.

Os brasileiros que sobreviveram aos 3 anos de pandemia tomaram conhecimento do recente pedido indenizatório da ex-presidentA Dilma Rousseff, destituída do exercício do seu mandato por crime de responsabilidade e má gestão.

Ela exigiu uma nova indenização de R$ 10,7 mil mensais por ter sido “presa como terrorista na luta armada contra o regime militar”.

A bem da moralidade pública, o estapafúrdio pleito foi unanimemente negado pela a Comissão de Anistia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos “pela impossibilidade de acumulação de reparações”.

A pretendida indenização é um tapa na cara dos sobreviventes da pandemia que lutam para manter suas contas em dia e para amparar a sua família.

É uma vergonha institucional conceder qualquer indenização à ex-PresidentA, que já recebe uma régia aposentadoria remunerada pelos desastrosos 6 anos do seu governo petista, além das mordomias de motoristas, assessores e de viagens pagas.

Dilma Rousseff vem se beneficiado da morosa tramitação dos processos que a incriminam administrativa e penalmente como ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, cujos 7 anos foram tisnados pela maior corrupção da História do Brasil e dos 60 anos da estatal, que em 2006 vitoriosamente tornou o país a autossuficiente em petróleo.

Até hoje a cúpula do Planalto que autorizou e se locupletou da milionária compra fraudulenta da refinaria de Pasadena no Texas, continua impune…

A falastrona de sempre, pródiga em hilariantes sugestões, como o exemplo de “encanar o vento como fonte de energia”, e sem a vergonha na cara das imoralidades cometidas ao longo mandato no Conselho da Petrobras, agora se dedica a viajar, a se hospedar-se em luxuosos hotéis, a posar sorridente na Praça da Paz em Moscou, a zombar dos contribuintes-pagadores de suas contas e do povo que o deixou com mais fome pelo seu legado de incompetência.

É hora de a Nação brasileira acordar da vergonha e com a Proteção de Deus clamar pela verdadeira Justiça com a sua ação moralizadora, mandado para a prisão os ladrões do povo.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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