19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O sagrado direito à saúde e à vida

No Brasil, o SUS, o “Sistema Único de Saúde” é o responsável em garantir este direito constitucional da saúde (art.196 e 200) às pessoas, às famílias, às empresas e à sociedade.

O SUS é o maior sistema público do país, com cerca de 60 mil unidades ambulatoriais e 6 mil unidades hospitalares.

São realizadas cerca de 150 milhões de consultas médicas anuais que garantem a saúde populacional.

Apesar de suas limitadas verbas públicas, todos reconhecem com gratidão a vitória dos profissionais da saúde, que mesmo com risco de suas próprias vidas, lutam corajosamente todos os dias para salvar milhares de vidas.

PARABÉNS a todos eles que com dedicação e competência garantem o direito à saúde dos brasileiros.

Infelizmente, existem atualmente longas filas, muita demora e precárias condições em muitos lugares.

Será que os gestores públicos anteriores a 2018 são os maiores responsáveis?

Nos 17 anos dos governos petistas, a saúde nunca foi uma prioridade nas verbas do Tesouro. Outras prioridades urgentes reinavam na Lulolândia da corrupção e da ideologia.

Ao gosto do ex-presidiário-ex-presidente Lula, nada mais popular do que desviar milionárias verbas para a construção de estádios para as Olimpíadas e a Copa, em prejuízo da carente ampliação e da modernização da rede de saúde.

Dizia que o povo queria diversão. E tome coliseus, tome novos estádios, onde “empreiteiros muy amigos” se fartaram nas licitações superfaturadas e ilegais, sob as bênçãos do tesoureiro do PT.

O MPF da capital denunciou várias fraudes na licitação da obra do estádio de Brasília.

A Polícia Federal deflagrou diversas operações para apurar supostos desvios de dinheiro público nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, e do Arena da Amazônia, em Manaus.

A impichada ex-PresidentA Dilma se envaidece da ignorância dos seus ditos e de ter desviado no seu interrompido mandato recursos essenciais da saúde do povo brasileiro para obras em países comunistas de sua predileção.

Afrontou a população quando inaugurou presencialmente o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES a fundo perdido e lastreados por “charutos”…

Praguejou que o povo ia se danar com a vitória avassaladora do candidato Jair Bolsonaro, esfaqueado na corrida eleitoral e vitorioso no pleito democrático e no atual Estado de Direito.

Não bastasse a roubalheira petista, maculando o direito à saúde, temos gestores públicos locais, que, criminosamente, autorizaram os festejos em massa na virada do Novo Ano, permitindo que multidões se aglomerassem aos milhares, sem as devidas proteções sanitárias.

O Prefeito do Rio de Janeiro autorizou as comemorações com queima de fogos na praia de Copacabana.

A engajada mídia, partícipe desses festejos populares no dia 31, encobre um vergonhoso silêncio sobre o day after das catastróficas consequências do genocídio autorizado no Rio.

O carioca tinha a menor taxa de transmissão no início da pandemia, mas os casos de Covid, em janeiro de 2022, superaram a soma de novembro e dezembro de 2021, causando, infelizmente, um recorde de mortalidades.

O Rio de Janeiro passou a ter nos primeiros meses de 2022 a mais alta taxa de mortalidade do país com uma sobrecarrega da rede local do SUS, sem evitar mais perdas humanas.

Uma vergonha assassina, acobertada pela sórdida mídia e pela impunidade!

Que Deus proteja o Brasil e os nossos heroicos profissionais da saúde.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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