Um amigo querido, fotografo profissional de renome internacional, está morando em Portugal. Abandonou o Rio de Janeiro para viver na encantadora Lisboa.
Na 2ª onda do surto epidêmico na Europa, foi vítima da Covid-19.
Felizmente, já se recuperou e passa bem.
Não poupou loas ao atendimento hospitalar público e aos médicos, bem como ao Presidente de Portugal e ao bravo povo português pelo patriotismo responsável de cumprirem à risca os protocolos sanitários e as restrições de distanciamento social.
As autoridades e a população levam a sério a responsabilidade de preservar a vida humana.
Citou o exemplo da União Europeia, que comprou 300 milhões de doses da vacina, produzidas na Alemanha, sendo a Espanha e a Itália os primeiros países a recebê-las.
Finalmente, indagou se tudo que a mídia falava do Brasil era verdade.
Tive que conter a minha tristeza e indignação, ao explicar que a mídia, quando o coronarius vitimou o Brasil, no pós-carnaval, ao invés de ajudar para que TODOS os brasileiros se higienizassem, usassem máscaras e fugisse das aglomerações, se arvorou a personificar o pensamento da Nação numa odiosa campanha contra o governo.
Tudo porque o Presidente da República, eleito democraticamente, sempre foi contrário ao favorecimento de milionárias verbas oficiais à mídia, como abusaram os governos corruptos anteriores.
Inconformada a mídia perseguiu o Presidente e aderiu à massificação das más notícias, atreladas às incontidas mortes por Covid-19 e ao colapso da rede de saúde.
No “finalzinho” da estabilidade da letalidade do surto virótico e de uma possível queda, aconteceram as inadiáveis eleições municipais, causando um devastador aumento de óbitos e uma grave superlotação dos hospitais, em especial no Rio e em São Paulo.
Nesse contexto de calamidade sanitária, o empavonado Presidente da Câmara, em fim de mandato, entrou no “desespero” com a derrota imposta pelo Supremo à sua desmedida ambição anticonstitucional de se reeleger. Ao invés de se desdobrar na urgente missão de pacificar a Nação, às vésperas da vacinação pública, resolveu ser um dos Cavaleiros do Apocalipse e guerrear contra o Poder Executivo.
Como se não bastasse, o Governador do maior e mais rico Estado da Federação, que, em sua obsessiva candidatura presidencial, quer tornar obrigatória a vacina chinesa, passando por cima do registo da ANVISA. O Ministério Público está investigando o suspeito contrato da vacina chinesa, que o Governador se recusou a mostrar, estando em jogo um eventual impeachment.
Nesses tempos de incertezas, o Brasil caminha célere para uma fase decisiva: a aprovação das vacinas pela ANVISA, iniciando-se, em breve, o complexo processo logístico da vacinação nacional.
Serão várias vacinas para garantir a imunização em massa de uma Nação em luto.
A prioridade será para toda a linha de frente médica e para os idosos, os mais vulneráveis à letalidade.
Nessa esperançosa realidade, as redes sociais reagirão à politização das vacinas na travessia de um período de superação dos obstáculos em direção à feliz volta à normalidade de um país vocacionado para a ordem e o progresso.
Bem, amigo lisboeta, NESTE NATAL, desejamos que as árvores natalinas brasileiras estejam repletas de vacinas eficazes para a salvação da nossa sofrida população.
Que Deus ilumine a chegada do Papai Noel, trazendo muita saúde e paz para TODOS os brasileiros.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.