25 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Muita saúde e paz na Àrvore de Natal

Um amigo querido, fotografo profissional de renome internacional, está morando em Portugal. Abandonou o Rio de Janeiro para viver na encantadora Lisboa.

Na 2ª onda do surto epidêmico na Europa, foi vítima da Covid-19.

Felizmente, já se recuperou e passa bem.

Não poupou loas ao atendimento hospitalar público e aos médicos, bem como ao Presidente de Portugal e ao bravo povo português pelo patriotismo responsável de cumprirem à risca os protocolos sanitários e as restrições de distanciamento social.

As autoridades e a população levam a sério a responsabilidade de preservar a vida humana.

Citou o exemplo da União Europeia, que comprou 300 milhões de doses da vacina, produzidas na Alemanha, sendo a Espanha e a Itália os primeiros países a recebê-las.

Finalmente, indagou se tudo que a mídia falava do Brasil era verdade.

Tive que conter a minha tristeza e indignação, ao explicar que a mídia, quando o coronarius vitimou o Brasil, no pós-carnaval, ao invés de ajudar para que TODOS os brasileiros se higienizassem, usassem máscaras e fugisse das aglomerações, se arvorou a personificar o pensamento da Nação numa odiosa campanha contra o governo.

Tudo porque o Presidente da República, eleito democraticamente, sempre foi contrário ao favorecimento de milionárias verbas oficiais à mídia, como abusaram os governos corruptos  anteriores.

Inconformada a mídia perseguiu o Presidente e aderiu à massificação das más notícias, atreladas às incontidas mortes por Covid-19 e ao colapso da rede de saúde.

No “finalzinho” da estabilidade da letalidade do surto virótico e de uma possível queda, aconteceram as inadiáveis eleições municipais, causando um devastador aumento de óbitos e uma grave superlotação dos hospitais, em especial no Rio e em São Paulo.

Nesse contexto de calamidade sanitária, o empavonado Presidente da Câmara, em fim de mandato, entrou no “desespero” com a derrota imposta pelo Supremo à sua desmedida ambição anticonstitucional de se reeleger. Ao invés de se desdobrar na urgente missão de pacificar a Nação, às vésperas da vacinação pública, resolveu ser um dos Cavaleiros do Apocalipse e guerrear contra o Poder Executivo.

Como se não bastasse, o Governador do maior e mais rico Estado da Federação, que, em sua obsessiva candidatura presidencial, quer tornar obrigatória a vacina chinesa, passando por cima do registo da ANVISA. O Ministério Público está investigando o suspeito contrato da vacina chinesa, que o Governador se recusou a mostrar, estando em jogo um eventual impeachment.

Nesses tempos de incertezas, o Brasil caminha célere para uma fase decisiva: a aprovação das vacinas pela ANVISA, iniciando-se, em breve, o complexo processo logístico da vacinação nacional.

Serão várias vacinas para garantir a imunização em massa de uma Nação em luto.

A prioridade será para toda a linha de frente médica e para os idosos, os mais vulneráveis à letalidade.

Nessa esperançosa realidade, as redes sociais reagirão à politização das vacinas na travessia de um período de superação dos obstáculos em direção à feliz volta à normalidade de um país vocacionado para a ordem e o progresso.

Bem, amigo lisboeta, NESTE NATAL, desejamos que as árvores natalinas brasileiras estejam repletas de vacinas eficazes para a salvação da nossa sofrida população.

Que Deus ilumine a chegada do Papai Noel, trazendo muita saúde e paz para TODOS os brasileiros.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *