A morte de Diego Maradona é o assunto do dia. Um gênio do futebol que trouxe glórias para a Argentina, inclusive a chance de derrotar a Inglaterra no futebol, depois de perder a guerra nas Malvinas.
Ele tinha uma grande intimidade com a bola. Brincando com ela, antes do jogo, era tão atraente quanto durante a partida.
Maradona tinha uma posição política de esquerda. Pode-se discordar ou não, mas era bem definida.Infelizmente por algum desequilíbrio na vida pessoal tornou-se dependente químico e sofreu muito.
No mesmo dia em que Maradona morria, um grande desastre no interior de São Paulo matou 41 pessoas. Eram principalmente trabalhadores que seguiam de ônibus para a região de Avaré.
Foi uma situação muito difícil porque houve muitos feridos e os hospitais das pequenas cidades não tinham condições de atendê-los com rapidez.
Concluímos hoje a série de entrevistas com candidatos a prefeito. O último foi Guilherme Boulos, do PSOL, cuja campanha tem crescido muito em São Paulo.
Fizemos as perguntas necessárias, Lauro Jardim e eu, sem armadilhas, aliás usando a mesma tática para todos.
Alguns pontos do programa são interessantes mas creio que vão sofrer uma espécie de choque da realidade, se Boulos for eleito.
Um deles é a disposição de fazer testes em massa para Covid-19.
O governo federal deixou 5 milhões de testes sem uso num galpão por falta de máquinas para processá-los, técnicos para operá-los e possivelmente reagentes.
A incompetência do general Pazuello para ser uma triste realidade. No entanto, a montagem de infra em apenas uma cidade vai ser um grande desafio.
Agora só me resta votar no domingo. Amanhã ainda participo de uma live do Globo sobre economia criativa no Rio.
Foi uma quarentena com muito trabalho. Vou aproveitar um fim e semana para escrever sobre o pós pandemia, descansar um pouco, ainda que seja em imaginação.
Fonte: Blog do Gabeira