23 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Felicidade: Capitalismo vs. Marxismo

Foto: Arquivo Google – Observador

As tensões do pensamento contemporâneo são recalcadas em países onde vigora a medíocre cultura política – guiada pela fé cega.
Essa é a forma mais eficaz e cruel para a perpetuação do culto populista,do paternalismo estatal e do subdesenvolvimento material e intelectual dos países da periferia.
Enquanto o sensacionalismo midiático foca em hipóteses míticas e provincianas da luta entre o ‘bem e o mal’, o debate realmente importante sobre as ideias que hoje afligem as sociedades mais avançadas do mundo, seguem em ritmo cada vez mais acelerado.
Quem não entrar nesse ritmo corre o risco de pegar o comboio da eterna dependência histórico cultural que aflige as sociedades das nações mais atrasadas do planeta.
Mas, para quem tem curiosidade e interesse em refletir sobre temas cruciais acima da media nacional e se embrenhar nos fluxos do mundo em rede,nem tudo está perdido!
No dia 19 de abril, no auditório do Sony Center, acontecerá um debate entre dois personagens importantes, na esfera cultural da atualidade.
Os que não tiverem a sorte e a chance de participar ao vivo do debate,poderão colher bons frutos dele nas redes sociais.
Em torno do tema “Felicidade: Capitalismo vs. Marxismo” Jordan Peterson debaterá com o teórico marxista Slavoj Zizek.
Estejam certos, nenhum dos dois, independente das suas posições ideológicas, perde tempo ou gasta munição intelectual para defender ditadores ou lideres populistas,ungidos pela procissão de fieis à condição de preso político.
Ao contrário, os dois, cada um a seu modo, se dedica a desmontar as trincheiras do subdesenvolvimento e desbaratar as tramas das ideologias baratas que visam apenas o poder. Mesmo que, para manter o controle do rebanho, os hipócritas do culto às personalidades, recorram e apoiem a multiplicação da infelicidade, da dor, morte e miséria de milhões de pessoas na defesa cega e intransigente de ditadores grotescos e lideres de ‘pé de barro’.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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