11 de julho de 2025
Adriano de Aquino

A bebida na conquista de Berchtesgaden

O site History vs. Hollywood postou um artigo que fez lembrar os heróis da segunda guerra e suas características pessoais surpreendentes.

Não se trata aqui de uma lenda literária americana tipo Ernest Hemingway, que inspirou o filme Hemingway & Martha Hemingway & Gellhorn que, num bar, entre um porre e outro, partiu pra cima de um comandante russo em tempos da guerra civil espanhola.

O personagem do artigo é o capitão Lewis Nixon, considerado herói entre os companheiros de tropa (interpretado por Ron Livingston na série Band of Brothers) e um dos comandantes dos ataques bem sucedidos contra as tropas alemães.

Na foto Nixon é retratado de ressaca após invadir a coleção de vinhos de Hermann Goring na cidade montanhosa de Berchtesgaden.

O amigo de Lewis Nixon, major Dick Winters, descobriu a coleção de cerca de 10.000 garrafas de vinho na adega dos alojamentos e clube dos oficiais de Goering. Winters, sabia do gosto etílico refinado do seu melhor amigo e o via como um expert em bebidas alcoólicas.

Lewis Nixon, penetrou na adega e fez a primeira escolha entre alguns dos melhores vinhos, que provavelmente haviam sido saqueados em todos os cantos da Europa.

Outros soldados aliados que exploraram a adega depois de Nixon reclamaram que Goering só estocava vinhos de qualidade inferior. Na realidade, não sabiam que Nixon tinha selecionado o butim e ficado com a nata da colheita. Ele bebeu todas para comemorar a rendição da Alemanha em 7 de maio de 1945, que se tornou definitiva em 8 de maio.

A festa que se seguiu em torno da conquista de Berchtesgaden, incluiu beber (degustar, para os grã-finos) centenas de garrafas de vinhos exclusivos, cujo os preços estimados eram acima de US$ 1.000, o que para um americano de classe média, era produto de consumo das altas classes.

A festança e a ressaca, foi considerada lendária.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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