13 de outubro de 2024
Sylvia Belinky

As eleições

Rindo para nós ou de nós?
(Foto-montagem: Arquivo Google)

Se olharmos o que está acontecendo em todos os estados, mas, muito especialmente, no Rio de Janeiro, a escória se habilita e o Zé povinho vai firme, dá um tremendo Ibope para aqueles trastes que tantas já fizeram e que mais farão, com toda certeza, autorizados pelo voto da população do próprio Rio.
Aliás, eu diria que essa garantia de que tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes é o que encanta os cariocas. Senão, vejamos os nomes cotados para governador: Eduardo Paes, Romário, Garotinho (aparecendo nas redes sociais, com o balofo torso nu e a “Garotinha” deitada sobre ele) numa louvação a si mesmo e à sua mulherzinha, ambos velhos conhecidos, quando eram um pouco mais magros e menos lascivos, porque são crentes e estão crentes de que vão abafar de novo, digo, afanar de novo, saquear… O impensável, agradecendo a credulidade dos eleitores dos diversos municípios que saquearam…
Marcelo Crivella, o crente que só promete e cumpre para quem o acompanha na própria fé que, aliás, move montanhas – pelo menos alguma coisa se move e muda de lugar…
Olhar a triste realidade deste país patético em que o candidato com a maioria dos votos das pesquisas para a presidência está preso – depois de 14 magistrados o declararem culpado – e depois de nos ter impingido “o poste” que, lamentavelmente, se acreditou capaz e inteligente e nos jogou na presente crise sem paralelo.
Seu contendor é uma alma boa e generosa, que ama todas as minorias – terá passado por um tratamento tão eficiente como a “cura gay” para se desvincular de seus ódios! Ele nos lembra da época dos militares, quando o general Figueiredo disse preferir o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo, ou quando falou de abrir para as eleições. E, conciliador, disse: “e quem não gostar, eu prendo e arrebento!”.
Claro que general é general e capitão, caso do candidato, é beeeem menos; mas, para nos governar, parece ser mais do que suficiente – desta vez!
Sim, porque somos useiros e vezeiros em eleger a fina flor da escória política; e citar o Maranhão é mais do que suficiente.
Há bastante tempo não comento sobre política e tudo que escrevi acima justifica meu, por assim dizer, distanciamento desse assunto infecto que pulula nas redes sociais, fazendo a alegria dos felizes cidadãos que têm Facebook!

Sylvia Marcia Belinky

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

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