Manifestantes mascarados entraram em confronto com policiais militares em frente a Alerj.
A confusão começou quando os manifestantes lançaram fogos e pedras na direção dos policiais.
Os agentes revidam com balas de borracha e gás lacrimogêneo
(Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)
Se depender do governo do presidente Michel Temer, não haverá intervenção federal no Rio de Janeiro. Primeiro porque ainda não há razões para isso. Depois porque Temer sequer cogita em arranjar mais um problema para lhe atanazar a vida – bastam os que Dilma lhe deixou.
Mas Temer acompanha com crescente preocupação o agravamento da situação do Rio e troca ideias a respeito diariamente com seus principais ministros – do Gabinete Institucional, da Defesa, da Fazenda e da Casa Civil. Daí também sua pressa para escolher o novo ministro da Justiça.
Se a intervenção se tornar inevitável, Temer sacará da gaveta pelo menos dois planos que estão sendo aperfeiçoados. Um de caráter econômico. Outro que contempla as medidas emergenciais de segurança a serem tomadas. Esse é o que está mais adiantado.
Os militares não dormem em serviço – jamais dormiram. Melhor que tivessem dormido em certas ocasiões… Eles têm montados cenários para tudo. E já estudaram a fundo como deverão operar no Rio caso o governo estadual não consiga mais dar conta do serviço.
O Rio atravessa a crise mais séria de sua história recente. Do ponto de vista financeiro, quebrou. Do ponto de vista da segurança pública, nunca foi tãos vulnerável. Do ponto de vista político, seus líderes mais conhecidos estão presos ou ameaçados de ser.
Até onde a vista alcança, Cabral não sairá da cadeia – a não ser quando tiver cumprido parte da pena que lhe for reservada. Eduardo Cunha poderá ser solto. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal pretende soltá-lo. Mas cadê coragem para tal? Por ora não há. E nada mudaria.
O governador Pezão e seu vice, Francisco Dornelles, foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral. A cassação será derrubada. Mas enquanto não for o desgaste deles continuará ladeira a cima. Pezão está enrolado com a Lava Jato – e ainda se enrolará mais quando vierem à luz novas delações.
Se a Assembleia Legislativa rejeitar o que Pezão pediu para enfrentar a falência do Estado, como ele conseguirá seguir governando? Será uma espécie de deposição branca, um impeachment não declarado, que poderá dar vez a um impeachment a ser chamado por esse nome.
Por sua idade avançada, o vice de Pezão teria dificuldades de substitui-lo. O presidente da Assembleia, o segundo na linha direta da sucessão, é a figurinha carimbada conhecida, alvo de denúncias cabeludas, e também da curiosidade inesgotável da Lava Jato.
O presidente da Câmara dos Deputados é do Rio, um legítimo carioca. Alcançado, porém, por suspeitas de mau comportamento. Assim como Eduardo Paes, ex-prefeito da capital. Quem sobraria para falar pelo Rio neste momento? A quem os cariocas dariam ouvidos?
Estamos diante de um impasse. Ou de um “ímpasse” – como nos anos 50 do século passado. em Fortaleza, um vereador se referiu a um impasse sem solução. Triste Rio!
Fonte: Blog do Noblat
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