1 de maio de 2024
Colunistas Professor Taciano

Governo do Lulopetismo e o rombo nas contas públicas

Todo brasileiro consciente sempre soube que petista só serve para fazer manifestação, criar bordão e fazer arruaça, mas em matéria de gestão, a incompetência impera e são doutores. Não conheço uma prefeitura administrada pelo PT que não quebrou ou está na iminência de quebrar.

E o rombo continua…

De acordo com informações do site Brasil 61, foi com um déficit recorde – de R$ 48,7 bilhões – que o governo federal fechou o mês de fevereiro em relação às contas públicas. No saldo, receitas menos despesas, o resultado foi bem pior do que o alcançado em 2023, quando esse déficit ficou em R$ 26,5 bi. O governo pôs na conta os pagamentos de precatórios com seu valor histórico – que arcou, no mês passado – com o pagamento de R$ 30,1 referentes a essas dívidas.

A alta conta é do governo, mas a consequência quem sente é a população, como explica o professor de economia da Universidade Católica de Brasília, Matheus de Paiva. Ele ressalta que o déficit é um sinal vermelho de aumento da necessidade de financiamento do setor público, já que “para fazer jus aos gastos, é preciso aumentar o financiamento”.

A conta vai para o bolso do povo

O governo pode se financiar de três maneiras: tributando mais, emitindo mais dívida ou desvalorizando a moeda.

“Quem paga a conta é a população em qualquer um dos casos, se for tributo, vai pagar mais tributo – já está alto ajustado pela renda per capita e pelo IDH – se for dívida,o governo vai pagar esses juros da dívida depois com tributos que ele vai tirar da população; e se for desvalorizar a moeda a população paga com inflação. Dependendo da magnitude dessa senhoriagem podemos voltar para o período pré-plano Real, onde a gente vai para uma inflação descontrolada”.

De toda forma, avalia o economista, o preço quem paga é o contribuinte.

Rombo acumulado em 12 meses

O ano começou com superávit primário de R$ 53,5 bilhões – o que foi registrado nos dois primeiros meses. Mas em 12 meses as contas acumularam déficit primário de R$ 268,2 bilhões. Esse valor corresponde a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Para o economista Luigi Mauri, o resultado mostra uma ineficiência do governo em não cumprir a meta de déficit estabelecida no ano passado.
“Provavelmente essa tendência de aumento do déficit – por consequência do aumento do déficit zero – deve persistir até o final do ano já que esse governo parte de um pressuposto de que se deve gastar mais para que se tenham benefícios sociais que afetam positivamente a população. De um lado você tem maiores gastos, e de outro a incapacidade do governo de aumentar a arrecadação.

O economista atribui o superávit de janeiro à aprovação do Projeto de Lei 4173/23 que taxa as offshores – investimentos no exterior. Mas os demais ganhos são pontuais e no geral o governo acumula mais derrotas do que vitórias no Legislativo, com relação à possibilidade do aumento da taxação.

Tentativa em vão

A meta de zerar o déficit é uma tentativa de o governo federal acalmar o mercado financeiro, “à medida que a gente vai se endividando, o credor começa a se preocupar com a capacidade de o devedor conseguir cumprir com seus compromissos. E é isso que está acontecendo com a dívida pública hoje”, como explica o economista e professor da FAAP, Sillas Sousa.

A dívida pública fechou fevereiro em R$ 8,3 trilhões – uma alta de 0,4 ponto percentual do PIB – saindo de 75,1% em janeiro para 75,5% do PIB em fevereiro. É o patamar mais alto desde junho de 2022 – quando somou 75,6% do PIB

Professor Taciano Medrado

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM

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