Amigos, tenho os meus preconceitos. Sim, eu os tenho e não são poucos. No entanto, sempre fui uma pessoa com a cabeça aberta para um monte de coisas desta vida. Também tenho o bom senso de mostrar esse meu ladinho não muito nobre apenas para pouquíssimas pessoas. Não ando por aí falando o que acho ou deixo de achar sobre tudo. O meu direito de ter opinião termina quando começa o do outro.
Só que estou começando a ficar extremamente “pudorosa”. Quase tudo que tenho visto está me dando nojo.
Eu fico com a impressão de que abriu uma porteira no mundo e o povo resolveu colocar tudo para fora.
Não sou beata, ao contrário, mas dizer que Jesus é viado foi demais para mim. Ser gay não é nenhum demérito, mas por qual motivo isso? Quero ver essa coragem em um país do Oriente Médio. Vai falar que Maomé era viado.
Mostrar a precheca na rua por ser contra o#Elenão sinceramente não dá para entender. É muita baixaria, muitos palavrões, muita putaria.
Não estou gostando disso, e o pior é que não estou gostando de mim mesma. Não quero ser retrógrada. Minha adolescência foi da época do paz e amor. Não quero ser uma personagem carola e jorgeamadiana.
Sinceramente? Para o mundo que eu quero descer. Eu não sou desse tempo.
Ah sim, antes que eu esqueça o meu desabafo nada tem a ver com política e sim com decência, moral e bons modos.
Pois é, estou a um milímetro de virar “Tradição, Família e Propriedade” e eu não quero isso para mim.