

Amigos, para quem é não consumista como eu, fico horrorizada com esse tanto de propagandas do Black Friday. Vocês estão nadando no ouro como Tio Patinhas?
Eu não estou, e tenho até pensado na possibilidade de desligar o freezer e entulhar as carnes na parte de cima da geladeira!
Isso para poder suportar o verão carioca e ligar o ar condicionado.
Mesmo adolescente, nunca fui do tipo de querer tudo.
Minha mãe me dava as coisas na medida certa. Eu andava bonitinha com as roupas que eu tinha, sendo que a maior parte delas feitas pelas costureiras da família mesmo.
No entanto, tive o privilégio de ter uma vizinha de porta que tinha família em Manaus. Ai que saudade.
Tive uma calça Lee, o que era raro no RJ.
Tive também algumas calças de veludo cotelê e pasmem o creme Nivea que perfumava o ambiente.
Hoje em dia não é mais assim.
Fora isso, pregadores para cabelos.
Eu tinha uma juba e os nacionais quebravam quando queria fazer rabo de cavalo. Era uma festa quando a vizinha voltava de Manaus.
Ainda assim, não perturbava a minha mãe.
A vida era mais simples, não?