26 de abril de 2024
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Dois pesos, duas medidas

Foto: Veja – (Tânia Rêgo/Agência Brasil) – Arquivo Google

A prefeitura demorou um mês para contratar uma empresa e dar início às obras emergenciais no calçadão da Praia da Macumba. Foi preciso engolir um quiosque, fechar rua e destruir ciclovia.
Por outro lado, o município foi rápido em dar início a uma contenção de encosta na rua Jequiá, na Ilha do Governador. Um projeto previsto desde 2010, sem urgência, orçado em R$ 4,5 milhões. A construtora começou as intervenções, mesmo sem licitação. A contratação vai ser emergencial.
Buraco sem fundo
O Governo do Rio gastou R$ 22 bilhões em 2016 com investimentos nas áreas da saúde, educação e segurança. No mesmo período, desembolsou cerca de R$ 16 bilhões com os gastos para pagar os servidores inativos do RioPrevidência. E esse custo tem aumentado nos últimos anos. Sem discutir direitos adquiridos, está claro que essa conta não está fechando e o Estado vai se tornar insolúvel.
Austeridade
Depois do afastamento dos seis conselheiros acusados de receber propina, o Tribunal de Contas do Estado começou a enxugar a folha salarial. Já economizou R$ 20 milhões. Ainda tem gente para sair e redução em contratos de serviços a serem feitos. Mas já agradecemos.
Vergonha 1
Todos os anos, 200 milhões de chineses viajam o mundo para fazer turismo. Sabe quantos vêm para o Rio? Apenas 5 mil, segundo o Consulado Geral da China. A principal causa para o desinteresse é a violência.
Vergonha 2
Por ano, o Rio recebe 6 milhões de turistas nacionais e internacionais. Ficamos atrás de Buenos Aires, com 7,2 milhões, e Santiago, com 8 milhões.
Balão
Até hoje, o Governo do Rio não pagou os US$ 650 mil que deve ao tenista Novak Djokovic. O sérvio veio ao Rio em 2012 para eventos na cidade e iria receber US$ 1,1 milhão. Recebeu a primeira parte e tomou calote no resto.
Triste
Nova Iguaçu é o destaque negativo do Estado quando o assunto é intolerância religiosa. Foram pelo menos 12 centros de umbanda e candomblé fechados este ano, segundo a Secretaria Estadual de Direitos Humanos. O motivo é que várias favelas da região da Posse são dominadas pela facção TCP que ordena o fechamento de todos os centros, alegando serem ‘terra do diabo’.
Fonte: Jornal Metro-RJ

O Boletim

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