18 de abril de 2024
Rodrigo Constantino

Rio terá de volta um marco da medicina


Referência da medicina durante décadas, o Hospital da Beneficência Portuguesa, na Glória, será devolvido ao Rio. Mas sob nova gestão. Está a todo vapor a obra para reformar a construção inaugurada em 1840. A Rede D’or arrematou há quatro anos o imóvel em um leilão público, mas teve que aprovar toda a revitalização junto ao Iphan, já que o edifício é tombado. Segundo fontes do setor, serão investidos R$ 300 milhões para entregar no início de 2020 uma unidade com cerca de 500 leitos. A grande novidade é que o espaço vai abrigar também uma faculdade de Medicina, onde os alunos e residentes vão trabalhar ali mesmo. O projeto todo só estará pronto em cinco anos. Cinco mil empregos vão ser gerados e a ideia é empregar pessoas do morro Santo Amaro, que fica em frente ao local. Deve se chamar Glória D’or.
Cedae larga obra em São Conrado
Há pelo menos quatro anos, a Cedae parou a obra da elevatória de esgoto de São Conrado. Foram gastos R$ 8 milhões dos R$ 15 milhões necessários até a construção ser paralisada em 2013. Caso funcionasse, levaria o esgoto in natura do bairro, pela tubulação na avenida Niemeyer, para o emissário submarino de Ipanema. A Associação de Moradores afirma que o local já virou abrigo de mendigos. Diante da inércia, o esgoto vai para o mar e o banho no canto esquerdo da praia de São Conrado está frequentemente proibido. Em 2015, a etapa carioca do Mundial de Surfe seria em São Conrado, mas foi transferida devido ao risco de contaminação dos atletas.
Notinhas
Azedou. Não caiu bem a decisão do diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segóvia de afastar o Superintendente do órgão no Rio. Jairo Souza vinha apoiando incondicionalmente as equipes que investigam a corrupção no Estado, mas foi tirado do cargo. O Ministério Público Federal reagiu e conseguiu melar a indicação do delegado Felício Laterça por ser filiado ao PSC e ser investigado por ligação com políticos. Alguns nomes estão sendo ventilados para a função, mas o MPF já deu um aviso bem explícito: se vier alguém para atrapalhar a força-tarefa da Lava Jato, vai ter gritaria. Assim seja!
Correria. Mesmo com metade dos funcionários, o Disque Denúncia tem mantido o mesmo número de atendimentos ao cidadão. Há pouco tempo, a crise financeira provocou a demissão de pessoal e o serviço passou a não operar mais 24 horas por dia, domingos e feriados. Sempre bom lembrar: o telefone é 2253-1177.
Fonte: Jornal Metro-RJ

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