

A propaganda alemã, que tem quase uma década, cai muito bem para os brasileiros neste Natal.
O “TER” criou braços que incluem:
- aparecer
- e parecer ser
O Brasil é um país onde há um infinito de pessoas que se acham as “escolhidas”, e sempre preteridas, porque, na verdade, se acham muito melhores do que qualquer outro, seja quem mora ao lado, o colega de trabalho, ou o cidadão do país para onde o brasileiro resolveu ir.
Claro, a culpa do que o Brasil é cai na conta do vizinho, do político, do empresário, na sua conta e até na da sua mãe.
Da mãe dele, e na dele, nem pensar.
São esses os tipos do “jeitinho”. Mas não deram certo no jeitinho que tentaram até aqui.
E ficam ali à espreita, tentando se aboletar onde der.
Nunca foi tão necessário abrir o olho!
São vítimas da esquerda ou da direita… vítimas do sistema, de qualquer coisa.
“Prestencão” no golpe!
Um dia sim e outro também.
Eis a via de regra para um povo que nos últimos 50 anos retroagiu ao tempo em que nem as tribos indígenas habitavam a Terra Brasilis. E hoje vive dando gritinhos e pulinhos em nome de Jesuiiiixxxx, do terreiroooo, da vida passada.
Jesuuuus, nasça e que os Reis Magos te presenteiem com fone de ouvido e óculos escuros, e garantam a segurança para bloquear o mundo virtual.
Passe longe dos que querem brincar de Deus e mexer na “Criação”.
Há as frases feitas, as mesmas, iguais, vêm com nome de coaches e fulanos, fulanas, com boca de chupa ovo, bochechas de fofão e testa imexível, entre outras alterações “fulanes”.
Pode rir, mas as regras de como acordar, comer, cagar, viver mais aos 10, 20, 30, 50, 100 anos, e fazer milagre, filosofar, prever o futuro ocupam todo o tempo dessa gente…
Ainda que sejamos poucos, você sabe… Eram 12! Um te traiu! Muitos outros têm feito o mesmo há dois mil anos.
Mas, estamos aqui. Felizes…
Ele nasceu!
Que possamos olhar para o outro como gostaríamos que olhassem “por nós” e não para nós.
Olhe para o outro, aja pelo outro.
É Natal!


Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.