29 de março de 2024
Colunistas Junia Turra

El Pibe de Oro se fue!

Um baixinho que saiu do lado bem abaixo do Equador e levantou multidões com dribles inesquecíveis para dar sequência às pernas tortas daquele outro grande baixinho, Garrincha, ambos “inolvidables” (inesquecíveis).

Ambos parecidos nos vícios e limitações fora do Gramado, o Olimpo das chuteiras onde eram deuses.

No gramado, onde entraram para a História do Futebol, brincando com a velocidade da luz. Nada a acrescentar.

Pouco importa o que se passou além das traves, do campo, dos estádios lotados.

As polêmicas, as bolas fora, os passes errados num mundo além do encanto e da magia do gramado.

O que deve ser guardado, valorizado, lembrado é o que fez Maradona ser coroado.

Vencê-lo era vitória maior.

Ser derrotado por ele, não era derrota para se envergonhar.

Aquela mão de Deus?

Agora é entre Dieguito y Dios!

Espero que batam um bolão.

Don Diego Maradona agora corre solto, sem cartão vermelho, sem conversa com cartolas que negociam o futebol e tiram dele o brilho.

Está livre para começar uma nova temporada e que bata um bolão reunindo uma seleção da mesma grandeza dele.

Adiós, Dieguito!

Muchas Gracias.

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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