Um baixinho que saiu do lado bem abaixo do Equador e levantou multidões com dribles inesquecíveis para dar sequência às pernas tortas daquele outro grande baixinho, Garrincha, ambos “inolvidables” (inesquecíveis).
Ambos parecidos nos vícios e limitações fora do Gramado, o Olimpo das chuteiras onde eram deuses.
No gramado, onde entraram para a História do Futebol, brincando com a velocidade da luz. Nada a acrescentar.
Pouco importa o que se passou além das traves, do campo, dos estádios lotados.
As polêmicas, as bolas fora, os passes errados num mundo além do encanto e da magia do gramado.
O que deve ser guardado, valorizado, lembrado é o que fez Maradona ser coroado.
Vencê-lo era vitória maior.
Ser derrotado por ele, não era derrota para se envergonhar.
Aquela mão de Deus?
Agora é entre Dieguito y Dios!
Espero que batam um bolão.
Don Diego Maradona agora corre solto, sem cartão vermelho, sem conversa com cartolas que negociam o futebol e tiram dele o brilho.
Está livre para começar uma nova temporada e que bata um bolão reunindo uma seleção da mesma grandeza dele.
Adiós, Dieguito!
Muchas Gracias.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.