Essa é a imagem mais bonita que você vai ver hoje. Disparado.
Olha, desejo que você tenha uma ótima semana, viu?
Mas, caso as aporrinhações apareçam – sempre aparecem, faz parte, né? – desejo que sua atitude diante delas seja a mesma do sargento marine americano Frank Praytor.
Que, em 1953, em meio à Guerra da Coreia, encontrou tempo para alimentar uma gatinha perdida.
Se, durante uma guerra – uma GUERRA, cara! – ele conseguiu dar um pouco de amor à Miss Hap (como ele a batizou) imagina do que a gente deveria ser capaz de fazer.
Frank morreu ano passado, aos 90 anos.
Não sei quanto a vocês, amigos e vizinhos, mas eu aposto que, ao chegar aos portões do Paraíso – onde havia um passe com o nome dele garantindo sua entrada e diversão gratuita em todos os brinquedos, fora cachorros-quentes e refrigerante à vontade – uma certa gatinha estava sentada, pacientemente esperando por ele.
Miando pacas, ansiosa, tanta a saudade.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.
