18 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Os profissionais da saúde e o sagrado direito à vida

Foto: Google Imagens – Olhar Digital

A humanidade vive em sobressaltos com a ameaça de uma 3ª guerra mundial e com a pandemia global, que não dá trégua.

No Brasil, o direito constitucional da saúde (arts.196 e 200) às pessoas, às famílias, às empresas e à sociedade vem sendo garantido pelo bem-sucedido avanço da vacinação e pela vitória diária dos profissionais da saúde.

Eles assumem heroicamente o risco de se contagiarem, lutando corajosamente para salvar vidas no imenso território nacional.

Superam as limitadas verbas públicas do setor de saúde pela prática da extrema dedicação e competência, como guardiões do direito à vida dos brasileiros e são merecedores da nossa vitalícia gratidão.

Infelizmente, existem atualmente longas fila e muita demora no atendimento.

Será que os gestores públicos anteriores a 2018 são os maiores responsáveis pelas precárias condições em muitos lugares?

Nos 17 anos dos governos petistas, a saúde nunca foi uma prioridade nas verbas do Tesouro. Outras prioridades urgentes reinavam na lulolândia da ideologia e da corrupção.

Ao gosto do ex-presidiário-ex-presidente Lula, nada mais popular do que desviar milionárias verbas para a construção de estádios para as Olimpíadas e a Copa, em prejuízo da carente ampliação e modernização da rede de saúde.

Dizia que o povo queria diversão. E tome coliseus, tome novos estádios, onde “empreiteiros muy amigos” se fartaram nas licitações superfaturadas e ilegais, sob as bençãos dos tesoureiros do PT.

O MPF da capital denunciou várias fraudes na licitação da obra do estádio de Brasília.

A Polícia Federal deflagrou diversas operações para apurar supostos desvios de dinheiro público nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, e do Arena da Amazônia, em Manaus.

A ex-impichada-ex-PresidentA Dilma se envaidece da ignorância dos seus ditos e de ter desviado no justo interrompido mandato recursos essenciais da saúde do povo brasileiro para obras em países comunistas de sua predileção.

Afrontou a população quando inaugurou presencialmente o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES a fundo perdido e lastreados por “charutos”…

Praguejou que o povo ia se danar com a vitória avassaladora do candidato Jair Bolsonaro, esfaqueado na corrida eleitoral e vitorioso no pleito democrático e no atual Estado de Direito.

Não bastasse a roubalheira petista, maculando o direito à saúde, temos gestores públicos locais, que, criminosamente, autorizaram os festejos em massa na virada do Novo Ano, permitindo que multidões se aglomerassem aos milhares, sem as cautelares proteções sanitárias.

O Prefeito do Rio de Janeiro autorizou as comemorações com queima de fogos na praia de Copacabana.

A engajada mídia, partícipe desses festejos populares no dia 31, encobre até hoje com um vergonhoso silêncio o day after das catastróficas consequências do genocídio autorizado no Rio.

O carioca tinha a menor taxa de transmissão no início da pandemia, mas os casos de Covid, em janeiro de 2022, superaram a soma de novembro e dezembro de 2021, causando, infelizmente, um recorde de mortalidades.

O Rio de Janeiro passou a ter nos primeiros meses de 2022 a mais alta taxa de mortalidade do país com uma sobrecarrega da rede local do SUS, sem poder evitar mais perdas humanas.

Agora temos o anunciado surto epidemiológico do Carnaval, acobertado pela impunidade!

Que Deus proteja o Brasil e os nossos heroicos profissionais da saúde.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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