A humanidade vive em sobressaltos com a ameaça de uma 3ª guerra mundial e com a pandemia global, que não dá trégua.
No Brasil, o direito constitucional da saúde (arts.196 e 200) às pessoas, às famílias, às empresas e à sociedade vem sendo garantido pelo bem-sucedido avanço da vacinação e pela vitória diária dos profissionais da saúde.
Eles assumem heroicamente o risco de se contagiarem, lutando corajosamente para salvar vidas no imenso território nacional.
Superam as limitadas verbas públicas do setor de saúde pela prática da extrema dedicação e competência, como guardiões do direito à vida dos brasileiros e são merecedores da nossa vitalícia gratidão.
Infelizmente, existem atualmente longas fila e muita demora no atendimento.
Será que os gestores públicos anteriores a 2018 são os maiores responsáveis pelas precárias condições em muitos lugares?
Nos 17 anos dos governos petistas, a saúde nunca foi uma prioridade nas verbas do Tesouro. Outras prioridades urgentes reinavam na lulolândia da ideologia e da corrupção.
Ao gosto do ex-presidiário-ex-presidente Lula, nada mais popular do que desviar milionárias verbas para a construção de estádios para as Olimpíadas e a Copa, em prejuízo da carente ampliação e modernização da rede de saúde.
Dizia que o povo queria diversão. E tome coliseus, tome novos estádios, onde “empreiteiros muy amigos” se fartaram nas licitações superfaturadas e ilegais, sob as bençãos dos tesoureiros do PT.
O MPF da capital denunciou várias fraudes na licitação da obra do estádio de Brasília.
A Polícia Federal deflagrou diversas operações para apurar supostos desvios de dinheiro público nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, e do Arena da Amazônia, em Manaus.
A ex-impichada-ex-PresidentA Dilma se envaidece da ignorância dos seus ditos e de ter desviado no justo interrompido mandato recursos essenciais da saúde do povo brasileiro para obras em países comunistas de sua predileção.
Afrontou a população quando inaugurou presencialmente o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES a fundo perdido e lastreados por “charutos”…
Praguejou que o povo ia se danar com a vitória avassaladora do candidato Jair Bolsonaro, esfaqueado na corrida eleitoral e vitorioso no pleito democrático e no atual Estado de Direito.
Não bastasse a roubalheira petista, maculando o direito à saúde, temos gestores públicos locais, que, criminosamente, autorizaram os festejos em massa na virada do Novo Ano, permitindo que multidões se aglomerassem aos milhares, sem as cautelares proteções sanitárias.
O Prefeito do Rio de Janeiro autorizou as comemorações com queima de fogos na praia de Copacabana.
A engajada mídia, partícipe desses festejos populares no dia 31, encobre até hoje com um vergonhoso silêncio o day after das catastróficas consequências do genocídio autorizado no Rio.
O carioca tinha a menor taxa de transmissão no início da pandemia, mas os casos de Covid, em janeiro de 2022, superaram a soma de novembro e dezembro de 2021, causando, infelizmente, um recorde de mortalidades.
O Rio de Janeiro passou a ter nos primeiros meses de 2022 a mais alta taxa de mortalidade do país com uma sobrecarrega da rede local do SUS, sem poder evitar mais perdas humanas.
Agora temos o anunciado surto epidemiológico do Carnaval, acobertado pela impunidade!
Que Deus proteja o Brasil e os nossos heroicos profissionais da saúde.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.