Há quem acredita que agosto traz desgosto. Traz lembranças trágicas da nossa história. Três presidentes da República perderam a vida ou o cargo em agosto: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, que foi varrido pelas “forças ocultas’.
Começamos o agosto de 2020 indignados com as loucuras cometidas no Brasil em pleno enfrentamento da Covid-19, se bem que muito esperançosos na descoberta iminente de uma vacina capaz de salvar a humanidade desse flagelo mundial.
Temos motivos de sobra para começar o mês repudiando a superexposição midiática da Covid-19, a partir da TV Globo, que, em sua escalada de más notícias, proibiu a divulgação dos recuperados da doença, tirando um grande alento de vitória para os infectados.
O telespectador do @FiqueEmCasa é induzido a acreditar nos números absolutos de óbitos, maciçamente veiculados, sem saber se as “causa mortis” indefinidas foram de fato incluídas. Nas manipuladas estatísticas, Mônaco e Andorra lideram os países recordistas no controle do surto. Os Estados Unidos e o Brasil são os vilões mundiais. Se os óbitos fossem somados per capita, a verdade oculta viria à tona: Reino Unido, França, Itália e Chile teriam a maior letalidade mundial per capita, comparada ao populoso Brasil.
É pura insensatez a permanente desunião entre Estados e o governo federal. Ao invés de se buscar a união em proveio de todos, os Governadores oportunistas politizam o combate do coronavírus e se unem contra o Presidente Bolsonaro de olho nas eleições municipais.
Mais intolerável ainda é a contínua corrupção na rede pública da saúde. As operações da Polícia Federal nos Estados e no Distrito Federal evidenciaram governantes praticando milionárias compras fraudulentas de respiradores e contratos ilícitos de construção de hospitais de campanha. São crimes “HEDIONDOS” contra a população que os elegeu.
Mas os maiores surtos psicóticos foram protagonizados pelos togados do STF.
Poucos meses depois de soltarem o criminoso Lula, com a chegada da pandemia no Brasil, se alvoroçaram em limitar a ação do governo Bolsonaro contra a Covid-19. Impuseram que suprisse logo o dinheiro exigido para combater a doença, mas confiaram a gestão do enfrentamento, exclusivamente aos governos estaduais e Prefeituras.
A Suprema interferência foi catastrófica. A execução estadual do distanciamento social foi caótica e a roubalheira na saúde denegriu o terrível somatório de quase 100 mil óbitos.
Extrapolando os limites jurisdicionais, os togados impediram investiduras no Executivo. Exigiram fossem públicas as reuniões ministeriais e o laudo do exame do coronavírus do Presidente. Perseguiram ministros e no vingativo processo das Fake News bloquearam contas no Brasil e no exterior dos apoiadores do Presidente, tachado de fascista. Chegaram ao cúmulo de caluniar o Exército de “cúmplice de genocídio”.
Que se dane a pandemia e o interesse público. O que vale mesmo é a mosca azul do poder.
Como a Lei pegou os atalhos perigosos da censura, dos inquéritos ilegais de uma ditadura togada e no intuito de preservar, em agosto, a estabilidade das instituições, o clamor popular exige, a exemplo do que o STF exigiu do Presidente da República, que se torne público o diagnóstico de sanidade mental de alguns guardiões da Constituição, para garantir que a Justiça volte a reinar no Brasil com Deus Acima de Tudo.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.