28 de março de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Em tempos de loucuras num Brasil pandemônico


Há quem acredita que agosto traz desgosto. Traz lembranças trágicas da nossa história. Três presidentes da República perderam a vida ou o cargo em agosto: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, que foi varrido pelas “forças ocultas’.
Começamos o agosto de 2020 indignados com as loucuras cometidas no Brasil em pleno enfrentamento da Covid-19, se bem que muito esperançosos na descoberta iminente de uma vacina capaz de salvar a humanidade desse flagelo mundial.
Temos motivos de sobra para começar o mês repudiando a superexposição midiática da Covid-19, a partir da TV Globo, que, em sua escalada de más notícias, proibiu a divulgação dos recuperados da doença, tirando um grande alento de vitória para os infectados.
O telespectador do @FiqueEmCasa é induzido a acreditar nos números absolutos de óbitos, maciçamente veiculados, sem saber se as “causa mortis” indefinidas foram de fato incluídas. Nas manipuladas estatísticas, Mônaco e Andorra lideram os países recordistas no controle do surto. Os Estados Unidos e o Brasil são os vilões mundiais. Se os óbitos fossem somados per capita, a verdade oculta viria à tona: Reino Unido, França, Itália e Chile teriam a maior letalidade mundial per capita, comparada ao populoso Brasil.
É pura insensatez a permanente desunião entre Estados e o governo federal. Ao invés de se buscar a união em proveio de todos, os Governadores oportunistas politizam o combate do coronavírus e se unem contra o Presidente Bolsonaro de olho nas eleições municipais.
Mais intolerável ainda é a contínua corrupção na rede pública da saúde. As operações da Polícia Federal nos Estados e no Distrito Federal evidenciaram governantes praticando milionárias compras fraudulentas de respiradores e contratos ilícitos de construção de hospitais de campanha. São crimes “HEDIONDOS” contra a população que os elegeu.
Mas os maiores surtos psicóticos foram protagonizados pelos togados do STF.
Poucos meses depois de soltarem o criminoso Lula, com a chegada da pandemia no Brasil, se alvoroçaram em limitar a ação do governo Bolsonaro contra a Covid-19. Impuseram que suprisse logo o dinheiro exigido para combater a doença, mas confiaram a gestão do enfrentamento, exclusivamente aos governos estaduais e Prefeituras.
A Suprema interferência foi catastrófica. A execução estadual do distanciamento social foi caótica e a roubalheira na saúde denegriu o terrível somatório de quase 100 mil óbitos.
Extrapolando os limites jurisdicionais, os togados impediram investiduras no Executivo. Exigiram fossem públicas as reuniões ministeriais e o laudo do exame do coronavírus do Presidente. Perseguiram ministros e no vingativo processo das Fake News bloquearam contas no Brasil e no exterior dos apoiadores do Presidente, tachado de fascista. Chegaram ao cúmulo de caluniar o Exército de “cúmplice de genocídio”.
Que se dane a pandemia e o interesse público. O que vale mesmo é a mosca azul do poder.
Como a Lei pegou os atalhos perigosos da censura, dos inquéritos ilegais de uma ditadura togada e no intuito de preservar, em agosto, a estabilidade das instituições, o clamor popular exige, a exemplo do que o STF exigiu do Presidente da República, que se torne público o diagnóstico de sanidade mental de alguns guardiões da Constituição, para garantir que a Justiça volte a reinar no Brasil com Deus Acima de Tudo.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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