A semana começou com a notícia de queimadas em todas os biomas, exceto o pampa. Incêndios florestais são uma realidade em quase todo o planeta, inclusive na Califórnia, Austrália e no sul da Europa.
O problema brasileiro é a ausência de uma cultura de prevenção. No Pantanal, as previsões eram de queda do índice de chuvas pela metade. Isso seca a vegetação e facilita o fogo.
Os incêndios na Amazônia também estão crescendo num ritmo muito alto para o mês. Há problemas no Cerrado. Aqui na Mata Atlântica um homem ateou fogo ao seu carro para ganhar a indenização do seguro e acabou levando um bom pedaço da mata.
Toffoli tinha autorizado uma audiência pública para discutir a construção do Autódromo em Deodoro, sem a presença dos grupos interessados. Felizmente sua decisão caiu.
Aliás os plantões de Toffoli no STF e Noronha no STJ foram cheios de peripécias. O primeiro autorizou a transferência dos dados da Lava Jato para Augusto Aras. Fachin voltou das férias e cancelou a decisão.
Noronha transformou o mandado de prisão contra Márcia Queiroz, mulher de Fabricio, em prisão domiciliar, algo inédito.
Mas o Brasil é cheio de coisas inéditas. A OMS está dizendo que não existe bala de prata contra a covid19 e possivelmente nunca haverá.
Nesse caso, teremos de contar com o declínio da pandemia mas nunca estaremos a salvo.
Prefiro acreditar na eficácia das vacinas. Levo fé na da Pfizer, não sei porque. Parece coisa de corrida de cavalo, você cisma com um cavalo e aposta nele.
A semana começou com muita costura para fora, como se dizia em Minas. Tenho artigo para o Estadão, Globo e uma live importante no dia 6, trata da ascensão do tecnopopulismo com o autor do livro Engenheiros do Caos, Guiliano Da Empoli.
Mas as manhãs têm sido lindas. Nada como mergulhar, boiar de costas e meditar por uns segundos. É a situação em que consigo não pensar em nada.
Mas logo em seguida, as 11, começa de novo a batalha cotidiana.
Fonte: Blog do Gabeira