Quando o 1º caso do coronavírus foi reportado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, ninguém poderia imaginar a devastadora dimensão da pandemia no planeta.
Já se passaram 9 meses, e ainda não temos vacinas contra a Covid-19.
Mesmo cumpridos os protocolos básicos de prevenção sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS) não se evitou os 29.607.590 de casos de coronavírus no mundo, sendo 132 mil mortes em solo brasileiro.
Nos primeiros meses, o Brasil seguiu a orientação mundial de priorizar a higienização e o intensivo #FiqueEmCasa, cada vez mais dramático diante do agravamento da crise do desemprego, cujos impactos foram atenuados pelas medidas emergências do governo.
Por decisão do Supremo, coube aos Governadores e Prefeitos a responsabilidade de adotar as medidas preventivas. Cada qual adotou o que melhor convinha para suas cidades.
Intensificaram-se as polêmicas sobre os medicamentos, sobre o isolamento social e a abertura do comércio. Não se conseguiu prolongar o confinamento a níveis toleráveis.
Nos fins de semana, as praias ficaram lotadas e as aglomerações invadiram os locais públicos, gerando controvérsias sobre a efetividade do combate pelas autoridades.
Continua nos meios de comunicação o desfile de médicos e especialistas, debatendo os futuros protocolos preventivos e a melhor vacina, algumas em adiantados testes finais.
Um exemplo dignificante foi o caso da vacina de Oxford. Suspendeu os testes por ter detectado uma anomalia num voluntário. Já reiniciou os testes. Uma atitude exemplar a ser seguido em casos de outras vacinas, sobretudo em países comunistas, onde tudo é mantido em absoluto segredo de estado, como na China.
As vacinas só devem ser aplicadas, mundialmente, se certificadas como confiáveis.
Causa a maior indignação nacional e repúdio público saber que durante o agravamento da pandemia, Governadores e Prefeitos se dedicaram a roubar.
As Operações da Polícia Federal em todo o Brasil dão conta dos crimes hediondos praticados em milionárias e fraudulentas licitações, além de superfaturamentos em Hospitais de Campanha. Envergonham a democracia, ao se atestar que a corrupção na saúde mata mais do que a Covid-19.
Aqui no Rio de Janeiro, o Governador eleito, foi afastado do cargo, por 180 dias, pelo Superior Tribunal de Justiça. Depois do impeachment em julgamento, poderá ser preso, se for comprovado o desvio de recursos públicos na saúde por meio dos bons serviços do escritório de advocacia da 1ª dama Witzel.
Há ainda o golpe maquiavélico urdido pela ex-presidentA Dilma Rousseff. Julgou que sem a pressão da mídia, envolvida na overdose dos noticiários da pandemia, monopolizando a opinião pública, o Supremo no sigilo do plenário virtual aprovaria a anulação do seu impeachment. Não bastava o contribuinte pagar todo mês os seus 3 altos salários e suas custosas mordomias. Por 10×1 votos, os Ministros mantiveram o justo impeachment. Provaram que são, quando querem, os Guardiões da Constituição.
Parabéns ao seu novo presidente do STF, Luiz Fux, que prometeu centrar sua atuação “na mais rigorosa aplicação da lei” e na defesa da prisão imediata, após a condenação em 2ª instância, de modo que se possa combater “com rigor” a corrupção.
Que Deus proteja o novo presidente do STF para que o Brasil nunca perca a suprema esperança de dizimar a corrupção e a impunidade a níveis civilizatórios.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.
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