19 de abril de 2024
Veículos

Renault Kwid 2022 mira no segmento de cima

Junto com o Fiat Mobi, o Renault Kwid é, hoje, uma das duas opções de subcompactos à venda no Brasil e, também o modelo mais barato por aqui. Apresentado esta semana, o modelo 2022 do carrinho chega com algumas novidades – entre ganhos e perdas. Ganhou uma frente redesenhada, que o deixou mais parecido com o irmão maior Sandero e com a linha atual da montadora, que inclui iluminação diurna em LED. E também controle de estabilidade, assistente de partida em rampa (acima) e sistema start-stop de economia de combustível de série, além de itens de conforto, como travas e vidros elétricos (estes, somente nas portas da frente). E – essa a notícia mais bombástica – vai ganhar um irmãozinho, elétrico, o E-Tech,

Por outro lado, ele perdeu sua versão mais barata e “pelada”, a life, que segundo os executivos da empresa, correspondia a uma fatia mínima das vendas do modelo. Uma tendência de nosso mercado, aliás. Agora, o Kwid mais barato é o Zen, a partr de R$ 59.890 – o mesmo preço cobrado até ontem pelo modelo 2021 e um tiquinho mais barato que o concorrente mineiro-italiano.

O pacote de recursos na linha 2022 do Kwid cresce na versão intermediária, Intense, com acessórios como retrovisores com regulagem elétrica e a utilíssima câmera de ré, além de uma boa central de multimídia com tela de 8″ e conectividade, além da opção de pintura do teto em outra cor e rodas de liga leve.

E, em sua versão mais sofisticada, a Outsider, as rodas de liga passam a ser de série, assim como alguns detalhes de acabamento que dão ao carrinho um jeito mais aventureiro – para fazer jus ao slogan do Kwid, que segundo o marketing é “o SUV dos compactos”.

Sob o capô, o motor continua sendo o 1.0 1.0 SCe de três cilindros, 12 válvulas (com duplo comando, DOHC) e bloco de alumínio. Também por conta das novas regras do Proncove L7, mais rígidas em relação a emissões, ele passou por uma atualização e, agora, gera 71 cv de potência com álcool e 68 cv com gasolina, enquanto o torque subiu um pouquinho também: 10,0 kgfm (álcool) e 9,4 kgfm (gasolina), sempre a 4.250 rpm com gasolina. Números suficientes para levar os pouco menos de 790 kg do carrinho com desenvoltura. Segundo a Renault, agora o Kwid é capaz de fazer até 15 km/litro na cidade com gasolina. Nada mal.

Lá vem os elétrons

Com mais de 400 mil carros elétricos rodando pelo mundo – segundo orgulham-se em lembrar seus executivos – a Renault é das montadoras tradicionais mais comprometidas com a transição para os veículos de emissão zero. No Brasil, ela vende carros desse tipo, importados, desde 2013. Nessa direção, e como já havia sido divulgado, a marca vai lançar aqui no Brasil, ainda este ano, uma versão elétrica do Kwid, a E-tech, similar à que já roda pela Europa (acima). Segundo Ricardo Gondo, presidente da marca em nosso país, aqui o modelo terá um motor diferente, específico para as “condições brasileiras”. Se for realmente produzido na fábrica da Renault no Paraná, é bem possível que esse Kwid a bateria passe a ser o carro elétrico mais barato disponível em nosso mercado. É esperar para ver.

Fonte: Blog Rebimboca Online

Henrique Koifman

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

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