Considerando que hoje é sábado, o dia está animado. Bolsonaro decidiu, mais uma vez, legislar por decreto no caso das armas, sempre no sentido de facilitar a posse e propriedade.
Acontece que, independente do mérito, o Presidente não pode legislar por decreto, passando por cima do Congresso. Evidente que haveria contestação e ela surgiu através do deputado Marcelo Freixo, do PSOL. O caso vai para a Justiça e tudo indica que Bolsonaro perde.
Uma outra notícia importante circulando hoje fala de um inquérito para apurar compras das Forças Armadas. Tudo começou com compras de muitos quilos de picanha e muita cerveja, inclusive marcas mais caras.
Agora o inquérito se amplia porque foi comprada também uma grande partida de lombo de bacalhau, garrafas de uísque e conhaque.
A prudência manda esperar uma resposta dos militares para se tomar posição. Em principio, não entendo a compra de grande quantidade de cerveja. A suposição é de que exista uma certa frugalidade nas Forças Armadas, na qual as bebidas alcoólicas fossem riscadas da lista de compras.
Nossa experiência na iniciativa privada, de um modo geral, é a de separar as bebidas alcoólicas consumidas e pagar do nosso próprio bolso.
Não estou nem pregando a abstinência, embora seria razoável esperá-la em forças militares.
Parece que começou a se desatar o nó na ajuda emergencial. Mas as vacinas continuam um problema. A partir de terça, interrompe tudo no Rio, exceto a aplicação de segundas doses.
Itália e Portugal ampliaram o prazo de proibição de vôos do Brasil. Portugal jogou a data de abertura para Primeiro de Março, mas há muitas dúvidas ainda. Pode ser que se prolongue.
Por enquanto, somos um país onde circula uma variante perigosa. E o governo nem se preocupa com ela.
Depois do trabalho cotidiano, vi um filme interessante O Tigre Branco. O personagem afirma que os brancos estão em decadência e que o futuro pertence à China e Índia. Uma coisa é certa, eles são mais resistentes ao sofrimento e mais maleáveis à disciplina.
Aliás já tinha feito esta observação quando vi um documentário sobre uma fábrica chinesa nos Estados Unidos que é na verdade um estudo sobre as diferenças culturais no trabalho e na vida.
Fonte: Blog do Gabeira