É estimulante ver veículos da grande imprensa brasileira voltarem às origens.
A revista IstoÉ, quando se mete a fazer análise política, nacional ou internacional, deixando de lado os parâmetros do bom jornalismo e encarnando o espírito dos diretórios acadêmicos, subindo no palanque das campanhas políticas rastaqueras, não tem nenhuma credibilidade.
Hoje, a revista me surpreendeu ao retornar à sua origem de revista provinciana voltada pra fofocas do bairro.
Ainda que a fonte da noticia seja outro veiculo da imprensa, ver a IstoÉ noticiar uma efeméride dentro dos seus limites de compreensão da realidade nacional é sinal de que tudo pode mudar.
Basta para isso que o aventureiro não se intrometa em temas políticos complexos, contra ou em defesa de um simpatizante qualquer.
“Na quarta-feira (2), o vereador José Nilton Lima de Oliveira [ mais conhecido como “Doidão”] morreu após colidir com a traseira de um caminhão. O seu velório ocorreu nas dependências da Câmara Municipal de Guarujá, no litoral de São Paulo. Durante o momento de despedida, familiares do parlamentar agrediram a viúva, Miria Costa Santos Teixeira. As informações são do G1”.
Sobre assuntos dessa natureza tanto a IstoÉ como a fonte da noticia, merecem credibilidade.
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.